segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tomou?

Dez pessoas que não se conhecem recebem um convite misterioso e irrecusável. Dez pessoas que, por acaso, estão envolvidas em algum crime no passado. Convite feito, convite aceito, e bora todo mundo se encarapitar na Ilha do Negro.

Ah... a Ilha do Negro... um lugar paradisíaco no meio do oceano... coisa linda... Pena que eles começam a ser assassinados... pequeno detalhe incômodo, não é mesmo?

Tem também a estátua de dez negrinhos expostos na mesa da sala. Conforme os convivas vão morrendo, as estátuas vão sumindo. Si - nis - tro. A primeira vez que eu li esse livro me borrei todinha. D. Agatha conseguiu imprimir um clima de mistério meio suspense meio sobrenatural bem aterrorizante nessa história. (E essa frase ficou péssima, eu sei. Mistério meio suspense meio sobrenatural bem aterrorizante? O que isso quer dizer????)

Mantenho a minha primeira opinião: é um livro surpreendente. Todos os personagens tem voz ativa, e as vezes os pensamentos descritos não são relacionados, aí não dá pra saber quem tá pensando o quê, saca? A gente sabe o que tá rolando, fica claro desde o princípio, mas não sabe de onde vem a paulada. Muito bem amarradinha, a sacanagem.

E então, todo mundo morre no fi - na - al! Pronto, falei.

E quem é o responsável? Quem? Queeeeem???? Putz, nem o chefe da policia sabe! Ahahahahaha.... mas não se descabelem, ó incauto leitor! Uma carta chega na hora certa, no finalzim do livro, e coloca os pingos nos is. É minha gente... porque sem a benevolência dessa cartinha a gente iria ficar assim... preso na Ilha do Negro eternamente!!!

O caso dos dez negrinhos
Ed. Abril Cultural
201 páginas
Nota: 10/ 10

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