segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Nowhere boy

Você pegaria um filme na locadora definido como "muito agradável"?!
Eu não. Muito agradável é muito pouco pra me fazer perder tempo em frente à TV. Well well, por sorte não vi estas palavrinhas mágicas escritas na caixinha deste filme... O garoto de Liverpool!

Muito sensível este pequeno retrato da adolescência do John Lennon. A vida com a tia sisuda e o reencontro com a mãe sexy, inconsequente e cheia de vida. O início da sua vida musical, a descoberta do rock n´ roll e de Paul McCartney.


Tudo leve, apesar do sofrimento adolescente intenso. A fotografia é uma delícia! Bem cara de anos 50, sabe? O som, as roupas, as maquiagens, o comportamento. Um pequeno fragmento de uma grande estória.

Pode assistir sem medo. É bem mais do que "muito agradável"!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Piscine Molitor Patel

É uma estória extraordinária!

Desde o início, quando Piscine explica a origem de seu nome e a necessidade do apelido para fugir do bullying (as pessoas pronunciavam "pissing" = urinando) você já saca que o escritor é um exímio contador de estórias.

Pi é filho de um administrador de um grande zoológico na India. Menino inteligente e espiritualizado, se encanta com o cristianismo, o islamismo e o hinduismo - coisa que ninguém na sua família entende, mas também não recriminam. Através desse múltiplo interesse o autor nos mostra como o menino é bom de retórica: numa feira de rua ele encontra os representantes das três grandes religiões. Cada um exige que Pi escolha a sua religião e abandone as outras, mas o garoto dá um nó em todos eles.

Todos os caminhos levam a Deus, então por que escolher?

Num momento de crise financeira os pais decidem levar a família para o Canadá. Vendem alguns animais no próprio país e embarcam com outros num cargueiro japonês, em busca de lugar em outros zoológicos na América.

Em algum momento ocorre um problema e o navio afunda. Pi é o único humano a se salvar. Mas não está sozinho: no bote salva vidas se abrigaram uma hiena e uma zebra (que quebrou a perna quando saltou dentro do bote). Alguns momentos depois do acidente Richard Parker, um tigre de bengala, nada até eles. E no dia seguinte aparece um orangotango boiando no meio do mar...

Então é isso: um menino de 16 anos, uma hiena, uma zebra machucada, um tigre e um orangotango vivendo num espaço minúsculo no meio do nada. Como se já não fosse difícil sobreviver ao naufrágio... como evitar ser atacado pelos animais?

Não vou contar a façanha pra não estragar a leitura - porque vale muito a pena, gente linda. Yann Martel ganhou alguns prêmios merecidos por este romance. É sensível, engraçado, inspirador. E é daquele tipo de leitura que te agarra, sabe? A gente só larga quando termina.



Life of Pi
Yann Martel
Canongate Books - em inglês
428 páginas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tenham isso em mente durante esta semana


Let´s try? Everyday???

Limitadores

Eu gosto bastante da revista TPM. Acho as matérias bem inteligentes. Os cronistas são sempre muito bons - a Milly Lacombe, por exemplo, nunca erra a mão.

Gosto mesmo. Uma das duas únicas revistas que leio inteirinha - de trás pra frente, claro.

Eis que hoje cedo me deparo com a seguinte declaração: "Me sentí incapaz. Porque, para que serve um ser humano? Nascer, crescer, reproduzir e morrer. Não cumprir uma dessas etapas é como faltar uma parte" (p. 60).

Ouquei... essa frase está dentro de um contexto maior e jogá-la aqui, meio solta, deixa o sentido ainda mais impactante.Mas eu adoro chocar a sociedade (oi?!) e não vou explicar nada não. Em minha defesa digo que, mesmo seguindo a linha de pensamento da entrevistada, é uma definição um tanto quanto castradora.

Parece aquela estória do Sartre... "Todo existente nasce sem razão, prolonga-se por fraqueza e morre por encontro imprevisto". Já que você nasceu, né, fazer o que, bora seguir o roteiro e esperar. E ai de mim que já tô na idade da loba e nem passei da parte do "crescer" ainda!!! E aposto que tem muita gente querendo pular a parte do "morrer".

A vida é uma coisa engraçada. Cada um tem uma receita, que só serve para sí. Essa declaração, por exemplo, nunca se ajustaria por aqui. Nascí porque Zezé e Francisco quiseram. Cresço desde então - e para sempre se Deus(a) assim me permitir. Reproduzir? Passo. Morrer, sim, por favor. Treino isso mensalmente, dentro do meu ciclo.

Mas sem crise, cada um, cada um.



domingo, 23 de outubro de 2011

Life of Pi

Said Piscine Molitor Patel:

"Things didn´t turn out the way they were supposed to, but what can you do? You must take life the way it comes at you and make the best of it."


Yann Martel, Life of Pi, p. 122


 

Viajantes no tempo

Ás vezes fico realmente impressionada com esta cidade. Tem de tudo e mais um bocado, diz aí.

Depois de pegar um sorvete de jaboticaba na Bella Paulista fui flanando minhas belas pernas pelo bairro. Andando assim, nas incertezas, pensando na vida e na morte como só eu sei fazer, quando dei por mim estava parada em frente ao Tubaína Bar. Tubaína Bar?!

Um bar especializado em tubaínas! Não brinca. Entrei.

Tubaína de todo jeito e de todo lugar. Super! Pedí uma de maçã e quase caí da cadeira quando a garçonete, simpaticíssima, me trouxe uma porção de mandiopã! Me sentí em 1.986...


Impressionante mesmo. Tem Guaraná Jesus, Inca Kola e até Baré. Indico aos saudosistas de plantão.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

3 coisas que amo e 1 coisa que odeio

Amo as abstrações que a natureza apresenta...


... amo enlouquecidamente tatuagens...


... amo sofridamente sair cedinho pra trabalhar...


... e odeio essa vibe de Natal que chega cada vez mais cedo!!!


Eu sou Mulher


Love your body day 2011!

Dia de blogagem coletiva!!!

NOW é um projeto que estimula as mulheres a se unirem contra os padrões e preconceitos impostos sabe-se lá Deus(a) porquê. É isso aê, um esforço mundial para dar voz às mulheres, para que amem seus corpos e digam isso bem alto e pra quem quiser (ou não) ouvir.

Uma blogagem coletiva sobre beleza, mas beleza de verdade. Beleza de um ventre que pariu, beleza de um seio que alimentou, beleza de um corpo que é templo habitado por uma alma que é pura essência.

Tô dentro e repasso. Mulherada, bora exprimir esse sentimento que não aceita as imposições da indústria, da mídia, das dietas, do photoshop. Vamos libertar as gerações futuras de uma visão tão pequena, tão quadrada, do que podemos nos tornar: mulheres de verdade.

Hoje, 19 de Outubro, vamos mostrar ao mundo que nos amamos do jeito que somos.

Escolha um tema... dentro do grande tema "amar seu corpo", use a sua criatividade (essência puramente feminina) e divulgue.

Sugestões da NOW:

Influência da mídia e da propaganda em meninas e mulheres

Como aprendi a amar meu corpo

Manipulação fotográfica que cria padrões de beleza irreais

Cirurgias plásticas

Desordens alimentares e dietas

Estereótipos de gênero estreitos e negativos

Preconceito racial nos padrões de beleza

Amando seu corpo com deficiências

Percepção corporal na infância

A hashtag é #LYBD


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Alladin, Scherazade, Simbad...

Eu estava me debatendo com "Life of Pi", mas descobri que ler em inglês é um pouco mais demorado do que tinha pensado. Daí tive que largar o Pi e pegar o Naguib, senão eu iria estourar meu prazo do Desafio Literário de Outubro.

E pronto, missão dada é missão cumprida. Hoje mesmo volto ao Pi, mas antes deixo aqui pra vocês a super resenha do super tema de Outubro: prêmio Nobel de Literatura!

Di - li - ça. Quais são as chances de pegar um livro/ autor ruim? Eu aposto em zero porcento!

Eu queria um autor que eu nunca tivesse ouvido falar. Alguem que realmente pudesse me surpreender. Tipo um... egípcio!!! Tipo um egípcio que tivesse feito a proeza de continuar os contos da Scherazade!!! Tipo um egípcio que tivesse feito a proeza de continuar os contos da Scherazade e ainda por cima tivesse sido laureado com o Nobel de Literatura!!!

Super fácil. Naguib Mahfouz!

"Noites das mil e uma noites" é isso aê que já contei acima, a continuação das estórias de Scherazade. Os gênios continuam saindo das lâmpadas - mas desta vez é pra zonear com a vida do povo. Tem gênio que quer livrar o povo do governo corrupto incitando o assassinato dos representantes do povo, levando o executor do crime à morte. Tem gênio que é sarrista, quer mais é ver o circo pegar fogo. Tem gênio que tá pensando se deve ser legal ou não...

São poucos personagens, todos interligados pela ação dos gênios em suas vidas. Desde o cara mais simples, até o sheik, todos sofrem interferências em seus destinos.

O autor usou sua incrivel habilidade pra contar estórias e trouxe as mil e uma noites para os dias atuais: sua sociedade em ebulição, prestes à se rebelar contra os governantes corruptos retratada com matiz de contos de fadas...

Em tempo, Naguib Mahfouz recebeu o prêmio Nobel em 1.988 (o primeiro escritor de língua árabe a receber tal reconhecimento), e foi defensor declarado de Salman Rushdie. Merece respeito, hein.

Noites das mil e uma noites
Naguib Mahfouz
Ed. Companhia de Bolso
252 páginas

Borboletando por aí...

... peguei uma revista na entrada da FNAC com a programação de Outubro. Tomando um café, fuçando nos CD´s e folheando a tal da revista (sim, eu tenho três braços) dei de cara com uma frase muito boa. Daquelas que trazem imagens do fundim da memória.

É o título do novo livro da Cris Nicolotti, "Os cigarros que a gente fuma de madrugada na mesa da cozinha". Não é sugestivo?

Pra mim é.

Minha sombra romântica e melancólica se transportou imediatamente pra mesa da cozinha. Silêncio aqui dentro, lua lá fora. Eu e o cigarro, consumidos, entre confissões que nunca alcançarão a voz. Fantasias vão se formando dentro da fantasia... sou quase incrivelmente feliz na minha depressão instantânea.

Droga, esfriou meu café.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Será?

Pensando seriamente em adotar um gatinho...

... será?

Desculpas nunca faltam!


Oníricos...





Podem me chamar de provinciana, mas um dos grandes desejos da minha vida é ter uma vida muito, mas muito simples mesmo.


Acordar bem cedo e praticar yoga. Preparar um café natureba do meu jeito. Sair pra dar uma volta, tomar um pouco de sol. Na volta, comprar flores e jornal. Cuidar da minha casa, do meu corpo, dos meus estudos. Voltar a pintar. Aprender a costurar. A tarde e no início da noite, ensinar.

Simples, simples.


domingo, 16 de outubro de 2011

Mistérios

Desde sexta a noite esta que vos escreve estava acampada num espaço todo especial estudando os arcanos maiores.

Quando eu digo acampada não é licença poética não... em círculo (claro), pé descalço, chuva caindo loucamente, questões filosóficas, esotéricas e gastronômicas...

Mergulhando de novo na jornada do herói - esse subject sempre me leva de volta à aula do... como era mesmo o nome dele?! Eita, preciso de Biotônico Fontoura. Mas a aula era de Linguagem do som e da imagem! Lembrei sozinha sem a ajuda do Google! Mentira, puxei a grade da Universidade...

Incrível como não lembro do nome do cara que fez a gente assistir ao filme Matrix umas 418 vezes... e desde então não consigo ver nada sem esperar que o herói:

1º) Não saiba ainda de nada, tipo o Lula
2º) Receba um chamado, tipo o Batman
3º) Hesite, as vezes recuse, tipo a Amy Winehouse
4º) Encontre alguem que o treine, tipo o Mestre Yoda
5º) Atravesse um portal pra outro mundo, tipo a Alice
6º) Enfrente vários testes, tipo um vestibulando
7º) Passe em tudo, tipo aquele japonês que sentou na sua frente durante o vestibular
8º) Ele, bem, como dizer? Morra. Tipo o Steve Jobs
9º) Renasça! Tipo Jesus Cristo
10º) Volte ao mundo com alguma recompensa por ter vencido seu maior desafio. Tipo eu!!!

Vai testando o roteirinho básico que o Joseph Campbell deixou pra gente... se encaixa em roteiros de Hollywood, contos de fada, mitos, e baralhos de tarot!

Bons ventos nos levem

Algumas frases grudaram na minha mente nestes últimos dias. Será que elas grudam em mais alguém?!

"A infelicidade está enganchada na mente queixosa" (de um dos meus livros do Osho)

Quanto tempo eu perco reclamando? Muito - porque qualquer segundo perdido resmungando é demais. Tem coisa que não tem jeito... pra quê reclamar, então? Só faz diferença para eu mesma, que sigo desperdiçando uma energia que não resulta em nada. Que burrice.

Por outro lado, sou mulher. E as mulheres têm direito de nascimento pra reclamar, reclamar, reclamar...

"Cada vez que eu me despeço de uma pessoa pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez" (Letra de Raul Seixas)

A vida é uma parte da morte... a morte é uma parte da vida... e quem é que se lembra disso? Parece que perdí a sacralidade do momento. Tudo é encanto... porque absolutamente tudo é único. Mesmo que aparentemente tenha uma rotina na minha vida louca, essa rotina é ilusão - porque eu estou diferente a cada nova inspiração. Meu olhar é diferente a cada novo passo. Logo, todo momento é o último, sempre.

"Você não larga nada direito" (observação de um amigo)

Hum, essa doeu. Mas me permitiu uma leitura óbvia que, como toda coisa óbvia, eu não tinha enxergado ainda.

"... O mais do que isto / É Jesus Cristo, / Que não sabia nada de finanças / Nem consta que tivesse biblioteca..." (Fernando Pessoa)

E nem precisava, não é mesmo? Conhecimento e sabedoria são tão diferentes...

"Você não é a mesma pessoa que conhecí" (maridón)

Não é a primeira vez que escuto isso... e na verdade eu acho lindo. Quem fica parado é poste, e me deixa realmente feliz em saber que estou em constante movimento. Porque, né, eu vivo comigo mesma e não enxergo essas coisas... tô muito perto!!! De verdade, se eu puder dar um único conselho para alguém seria: não se engesse. Take a walk on the wild side.

sábado, 15 de outubro de 2011

Dois dias, dois filmes

Dias de chuva e brincando de enfermeira... só me resta me jogar da locadora pra distrair um cadinho... e vos apresento agora minhas impressões dos filmes: um de homenzinho e um de mulherzinha. Porque eu sou assim, eclética!

Vamos começar do mais simples: filme de macho. Assassino a preço fixo (The mechanic). Cheio de tiros, pancadaria, adrenalina e.... Jason Statham! Yes!!!! O cara é um "mecânico" (aqui eu faria aspas com os dedos, se isso não fosse tão brega) o que quer dizer assassino de aluguel, em Hollywood. Mas ele não tá disponível pra qualquer um, não. Ele trabalha exclusivamente pra um grupo, tipo uma empresa, assim, de Wall Street sabe? Todo mundo engravatado, de celular, em prédios envidraçados e coisa e tal. E sacanas! Os caras enganam o super Jason! Daí ele sai dando porrada em todo mundo. Claro.

Pede pra sair!!!!

Depois de muito barulho eu mereço assistir a uma estória mais sexy, inteligente e sutil. Minhas mães e meu pai (The kids are alright). Ah gentem... que coisa louca. É denso, mas contado com uma leveza absurda! Os filhos de um casal lésbico decidem ir atrás do doador de esperma, ou seja, do pai biológico que possibilitou a criação daquela família diferente mas igual (sacou?). O pai biológico é o Mark Ruffalo - meus sais, meus sais... e o envolvimento dele com os adolescentes, e em seguida com as mulheres acaba dando um nó na vida de todo mundo. Inclusive na dele, que começa a repensar seu estilo bon vivant descompromissado. Ele quer entrar pra família... que não tem lugar pra ele!

Muito sensível e extremamente sexy.

Luke, we are your mother!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Naftalinas...

Quando olhei naquela geladeira gigante do lado do caixa e ví uma garrafa de tubaína, rolou instantaneamente um momento "recordar é viver", algo que não deu pra evitar...

Lembrei do tempo em que brincava na rua (sim, eu sou desse tempo). E já que eu já estava pela rua, Francisco, com preguiça de ir até lá, mandava correr até o boteco e pegar uma garrafa de tubaína. De maçã, por favor. Cool.

Mas ó, nem de longe aquela tubaína era glamurosa como essa que eu ví alí no restaurante. No entanto, brincar na rua era sim, puro luxo e glamour.

Em tempo, tubaína retrô é redundância!

domingo, 9 de outubro de 2011

Pra começar bem a semana...

... Frases inteligentes, sensíveis, perspicazes da mestra Clarice:

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

"Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito."

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam."

"E se me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar."

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca."

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."

"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

"Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar."

 Clarice Lispector, diva definitiva

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fissura

Sabe quando no meio da tarde bate aquela vontade looooouca de açucar?

Pois é.

Me joguei no café com leite condensado.

Feliz e elétrica pro resto do dia (e da noite!)


... never let me go...




Viajando nesse som...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Do ventre


Como não amá-las?
Mulheres Deusas, irmãs de alma, de caminhada, de risos e lágrimas.
Gêmeas na fé inabalável na alegria da vida, parceiras na responsabilidade que vem com a liberdade.
Cheias de estórias, adoráveis e geniosas. Criativas, fortes, humanas.
Sobretudo, lindas. E mesmo longe, sempre unidas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Showzim?

Eu queria muito muito muito mesmo ter assistido ao show do System of a Down. Mas não rolou. Troquei a grana do ingresso por uma tattoo (linda como eu!). Mas Deus salve o You tube!!! Taí o show, sensacional, que não canso de assistir aqui:



Alguém precisa inventar o botão de repeat nesse treco!!!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tic tac!

Neste final de semana, além de me empaturrar de sorvetes fui no cinema. Assistir Contra o tempo. E o jeitão do filme já começou na bilheteria, onde eu e maridón compramos ingressos da sessão que estava começando. Corremos loucamente, pulamos a corrente que já estava posicionada fechando a sala e chegamos finalmente, entrando e esperando os olhos se acostumarem com A) a escuridão e B) as explosões que já pipocavam na tela.

Ufa, sentei.
Eu sou você amanhã!

Pois é, o cara já tinha morrido uma vez. Sem crise. Daí até o final do filme ele ainda morreria umas 20 vezes. Contando baixo.

A estória é mais ou menos assim: um terrorista (claro, tema preferido dos norte americanos) explode um trem pra mostrar como ele é mau, e em seguida ameaça mandar Chicago pro espaço. Yes, he can. E agora?

Bom, os americanos, que são muito melhores, viram aí a oportunidade perfeita para testar o projeto "código fonte": um cientista maluco consegue infiltrar a consciência de um soldado numa das vítimas do trem, 8 minutos antes da explosão. Ou seja, o bonitão Jake Gyllenhaal tem tudo isso aê de tempo para descobrir quem é o terrorista. É claaaaaro que ele consegue até se apaixonar nesse gap, ô homem fácil.

Entonces você pensa "ah, é só ficar morrendo e voltando até achar o cara - que é o que acontece. E o filme seria bem melhor se tivesse ficado nisso, sabe? Porque o roteiro é interessante, as cenas de ação ficaram supimpas e os mocinhos são lindos de morrer (literalmente).

E por que cargas d´água foram cair numa discussão filosófica de mudar o passado e consequentemente criar uma realidade paralela que pode convergir na realidade primeira????

Cansei só de tentar explicar.

Blogger sometimes sucks

Gente linda,
ouvi dizer que meu blog está complicando a vida de quem quer comentar. Apaga o que não deve, não publica, enrola...

Tô mandando minha reclamação para os responsáveis... mas vocês sabem que essas coisas demoram né?!

Até lá tenham um cadim de paciência... que esta que vos escreve adora ler seus comentários!


War dance

Eu adoro futebol. Já fui fanática, agora apenas acompanho de perto e sofro. Porque paixão é assim né? Um sofrimento sem fim.

Daí que meu time do córação tem me sacaneado. Alí entre os primeiros, mas me fazendo sofrer mais do que o normal. Soma-se a isso o fato de que futebol, como um todo, tá meio chato. Olha o desempenho de todas as seleções na última Copa do Mundo que vocês vão concordar comigo... Muita estrela pra poucos gols. Muitos fenômenos pra poucas jogadas de fazer berrar junto. Os vizinhos agradecem. Minha alma de fã, não.

Eis que um esporte que estava alí, querendo me pegar, surgiu numa conversa durante um brunch com as bandidas (apelido super carinhoso para um grupo de amigas que são lindas e sabem se divertir). No mesmo final de semana assisti ao Invictus, do Clint Eastwood. Daí minha curiosidade me levou ao haka... e já era.

Tô mega fã de rugby!!!!

Sobre viagens e conhecimento

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
Amir Klink