domingo, 16 de outubro de 2011

Bons ventos nos levem

Algumas frases grudaram na minha mente nestes últimos dias. Será que elas grudam em mais alguém?!

"A infelicidade está enganchada na mente queixosa" (de um dos meus livros do Osho)

Quanto tempo eu perco reclamando? Muito - porque qualquer segundo perdido resmungando é demais. Tem coisa que não tem jeito... pra quê reclamar, então? Só faz diferença para eu mesma, que sigo desperdiçando uma energia que não resulta em nada. Que burrice.

Por outro lado, sou mulher. E as mulheres têm direito de nascimento pra reclamar, reclamar, reclamar...

"Cada vez que eu me despeço de uma pessoa pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez" (Letra de Raul Seixas)

A vida é uma parte da morte... a morte é uma parte da vida... e quem é que se lembra disso? Parece que perdí a sacralidade do momento. Tudo é encanto... porque absolutamente tudo é único. Mesmo que aparentemente tenha uma rotina na minha vida louca, essa rotina é ilusão - porque eu estou diferente a cada nova inspiração. Meu olhar é diferente a cada novo passo. Logo, todo momento é o último, sempre.

"Você não larga nada direito" (observação de um amigo)

Hum, essa doeu. Mas me permitiu uma leitura óbvia que, como toda coisa óbvia, eu não tinha enxergado ainda.

"... O mais do que isto / É Jesus Cristo, / Que não sabia nada de finanças / Nem consta que tivesse biblioteca..." (Fernando Pessoa)

E nem precisava, não é mesmo? Conhecimento e sabedoria são tão diferentes...

"Você não é a mesma pessoa que conhecí" (maridón)

Não é a primeira vez que escuto isso... e na verdade eu acho lindo. Quem fica parado é poste, e me deixa realmente feliz em saber que estou em constante movimento. Porque, né, eu vivo comigo mesma e não enxergo essas coisas... tô muito perto!!! De verdade, se eu puder dar um único conselho para alguém seria: não se engesse. Take a walk on the wild side.

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