sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

M ou N?

Depois de toda a intensidade de Cortázar achei melhor boiar em águas mais tranquilas. Veja, não sobraram muitos neurônios pra destrinchar outra obra prima da literatura mundial... mas também não iria ler qualquer porcaria depois de um Cortázar, né?

Daí a escolha lógica recaiu sobre a minha dama do entretenimento sem culpa: dona Agatha!



Ela que estava alí, tão renegada, tão encolhida no canto que nem dava pra notar sua presença, foi convocada com uma ordem firme: "divirta-me, dona Agatha."

Infelizmente o próximo da lista não era nem Poirot nem Miss Marple... mas o casal Tommy e Tuppence são ouquei...

Agora estão mais velhos, com filhos e entedeados pela falta de ação. É... o tempo passa até para os personagens inventados... mas para sorte deles, Tommy é convocado para descobrir um espião que estaria passando informações confidenciais à Alemanha, durante a 2ª Guerra Mundial. E Tuppence se enfia no meio da estória sem ser convidada - o que é ótimo porque ela é bem mais esperta que o marido!

O casal, disfarçado, vai parar numa pensal que seria o ponto de partida da investigação. Obviamente todos os personagens que estão hospedados por lá seguem o "estilo Agatha de ser": quem tem perfil de espião, não é. E o resto não tem cara de inimigo.

Uma estorieta leve e sem complicações, sem grandes emoções ou mistérios... tá, não descobri o espião, mas nem doeu!

M ou N?
Agatha Christie
Ed. Nova Fronteira
195 páginas:
Nota: 6/ 10

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