terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A mão de Deus

Uma cidadezinha pacata onde Jerry e sua irmã Joanna se instalam após ele sofrer um grave acidente. A ideia é evitar qualquer coisa que possa agitá-lo e atrapalhar seu reestabelecimento. Rá.

Sabe que essa estória até que não é tão sanguinolenta? Os respeitáveis moradores começam a receber cartas anônimas acusando-os das coisas mais estapafúrdias. A galera fica assim, horrorizada e ofendida, mas como nada parece ser real as cartas seguem chegando e os destinatários seguem queimando as ditas cujas.

Daí uma senhora se mata, e todo mundo assume que a carta que ela tinha recebido tinha uma acusação real. Né.

Mas daí a empregada da casa da senhora é assassinada e pelo rumo da investigação chegam a conclusão de que ela viu alguma coisa... e talvez a primeira morte não tenha sido suicídio. Hum...

E tome cartas anônimas.

Jerry é o narrador da estória, o que muito me surpreendeu já que o personagem clássico deste é Miss Marple - que aparece quase no finalzim e não palpita em nada. Em algumas poucas páginas ela vai lá e resolve tudo, na surdina, o que tirou muito a graça da solteirona - e do mistério.

Ah, o mistério! Quem escrevia as cartas, e por quê? Uma bobagenzinha sem graça. Graça mesmo tinha os pequenos romances que os irmãos engendraram na cidade. Isso fez o livro gostosinho, e salvou a pátria!

A mão misteriosa
Agatha Christie
Ed. Record
167 páginas

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