domingo, 30 de janeiro de 2011

Durante uma partida de bridge


É, ela já tinha cantado essa bola no livro "Os crimes ABC". Um crime cometido durante uma partida de cartas, quem seria o assassino... atendendo ao desejo de Poirot essa é a trama de "Cartas na mesa".

A vítima é um cara meio esquisitão, que gostava de um visu meio mefistotélico (palavras da própria autora) e colecionava segredos. E, tonto que era, faz um jantar para 4 detetives e 4 pretensos criminosos. É lógico que isso não poderia dar certo... e não deu. Depois da comilança os convivas iniciam uma partida de bridge, e ao final descobrem o anfitrião mortinho da silva.

E aí?

Quatro suspeitos que inicialmente não tinham uma relação muito profunda com o morto. Os detetives partem para as investigações e descobrem váaaaaaaaaaarios esqueletos nos armários... todo mundo tinha um motivo! Mesmo não conhecendo assim, tão bem, o morto da silva.

Foi bacana ver os métodos investigativos de outros personagens, além do protagonista master Poirot. Um complementando o trabalho do outro... mas claro que o ápice é do belga e a cena final é sempre o seu discurso de como chegou naquela conclusão (correta, always)

Dona Agatha vai jogando a gente pra cá e pra lá durante a leitura. A cada entrevista eu pensava "é ele, claro". Em seguida apareciam outros motivos melhores que os primeiros e eu mudava meu palpite. No final, nada menos que três deles foram acusados em algum momento - com consequências si - nis - tras.

Não faz parte dos meus preferidos, mas ainda assim muito bom!

Cartas na Mesa
Agatha Christie
Ed. Nova Fronteira
206 páginas
Nota: 7/ 10

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