sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma boa trilha é essencial

Estou num mood jazzístico faz um tempo. Minha nova diversão é chafurdar naquela parte de CD´s que fica separada do restante dos sons dos simples mortais nas megastores da vida, sabe? Porque jazz é chique e requer uma fronteira.

Entro naquela sala envidraçada e me sinto mais culta. Não é só o som, é toda uma aura de "trompete-no-ouvido-vinho-na-boca-e-um-livro-existencialista-nas-mãos" que acompanha no pacote.

Hum, ok, você é uma pessoa normal. Então deixaremos a viagem lisérgica de lado e vamos focar no som, som!

Descobri que o som do trompete é mágico. Veja só, quando escrevo não gosto de ouvir músicas porque sou assim, um ser em movimento e o som me desconcentra fácil. Mas o som do trompete me faz viajar no meu próprio texto!!! Escrevo muito melhor (nos meus parâmetros of course) com Miles Davis do lado. Mágico.

E Chet Baker? Sexy is back.

Estranhamente saxofone me irrita. Lembro do Kenny G. e me dá até um frio na espinha. Eca eca eca. Mas trompete, trombone e afins é outra estória. Como pode né? Aloka dos instrumentos de sopro. Acho que o som do sax é muito agudo. Gosto de sons mais dramáticos, o que posso fazer? Mesmo sendo uma senhoura de muito respeito a adolescência depressiva não sai de mim.

Minha última aquisição é esse aqui ó:


Se liga no trompete na capa

É uma trilogia! O senhor dos anéis dos CD´s! Um deles fica aqui no note, o outro no som do quarto e o outro no som da cozinha. Em rodízio!

Pra quem está iniciando no caminho do jazz é um excelente começo. Só o meló do meló. Nina Simone, Billie Holiday, Sara Vaughan, Chet Baker, Miles Davis, Stan Getz, Charlie Parker...

Pega o vinho, fecha os olhos e boa viagem!

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