quarta-feira, 25 de abril de 2012

Flanando

Entre um compromisso e outro tive um tempinho para fuçar nas revistas e tomar um frapuccino (minha nova mania) na Fnac de Pinheiros.

E folheando a TPM me deparo com a resenha de um livro chamado Acabadora, de Michela Murgia. Ela, italiana, é a sensação do momento em seu país. A estória parece intrigante, mas não foi isso que me fez sentar aqui e escrever estas linhas.

O que realmente me chamou a atenção foi uma pequena entrevista com a autora. Ela disse que antigamente o nosso olhar para o fato de nascer, ficar doente, morrer, coisas naturais da vida, era diferente. Isso tudo acontecia em casa, na família, o contato era próximo e comum. E hoje em dia nos distanciamos disso tudo. Nascemos e morremos em hospitais, assistidos por profissionais da saúde, algo impessoal e desprovido da aura de "naturalidade". Porque não tem nada mais natural do que morrer, minha gente!

Não são estas palavras exatas, mas o sentido é mais ou menos isso aê.

Bárbaro.

Michela Murgia, simples e brilhante.

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