quarta-feira, 25 de abril de 2012

McGinty, Carpenter, Oliver, Crabs...

Confesso que confundiu-me. Dona Agatha se empolgou nos nomes, dessa vez... e é gente que já morreu, mas deixou filhos, gente que casou e mudou de nome, gente que fugiu e também mudou de nome, filhos adotados que mudaram de nome... não sabia nem quem eu era mais, quando terminei a leitura.

Tudo isso exposto depois que a Sra. McGinty muórreu. De morte assassinada. E o assassino foi preso, julgado e condenado... mas o inspetor que conduziu as investigações ficou com a pulga atrás da orelha e foi jantar com o cabeça de ovo bigodudo.

O motivo da pulga? O réu não era vaidoso suficiente. Tá bom pra você? Pro Poirot tava e lá foi ele investigar.

Achei demais a sacada da autora de hospedar o chato do Poirot numa pensão terrível! Tudo bagunçado, com cachorros correndo pra lá e pra cá, os donos largando as coisas em qualquer lugar (Uma tarde ele entra na sala e se depara com uma bacia de espinafre sobre um sofá) e a cozinheira se virando com os desastres tipo "bom, se queimar o pudim poderemos abrir aquele pote de geléia do ano passado. Tem um pouco de mofo, mas oras bolas, é penicilina pura". Sen - sa - ci - o - nal!!!

De resto, muita interação com esse monte de gente com diversos nomes - a assassinada era diarista, trabalhava cada dia numa casa diferente e o detetive teve que falar com todos. Por um golpe de sorte descobre que a Sra. McGinty talvez soubesse de algum segredo excuso de um dos moradores da cidadezinha.

Verdade seja dita: tive preguiça de acompanhar atentamente a intriga. Mas calma calma que no final dá tudo certo. Sempre dá.

A morte da Sra. McGinty
Agatha Christie
Ed. Nova Fronteira
215 páginas
Nota: 4/ 10

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