quinta-feira, 5 de abril de 2012

Breathing in, breathing out

Quando comecei a praticar yoga, há alguns poucos anos atrás (mentira, lá se vai mais de uma década), era tudo muito diferente do que eu estava acostumada a fazer... então era uma curtição só.

Os asanas mexiam em músculos que eu nem sabia que existiam. Devagar o corpo foi destravando e ficando mais confortável naquelas posturas cada vez mais malucas e desafiadoras. E quanto mais você pratica, mais os seus limites se expandem e mais você quer puxar e torcer e virar. Pra ver o que acontece!

Então a prática chegava ao final. A professora acomodava os alunos para o yoganidra... e aí começava meu sofrimento. Gent´s, eu odiava o relaxamento. Ficar alí, uns 10 minutos (ás vezes nem isso) completamente imóvel... uma sensação absurda de perda de tempo! Minha vontade era inventar uma desculpa pra sair mais cedo em toooooodas as aulas.

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca.

Eis que um dia eu decidí realmente relaxar. Tava alí deitadona, não dava pra fazer mais nada mesmo. Então tá. Solta uma perna. Solta a outra. Esquece dos braços no chão. A cabeça pesada... a voz da professora sumindo... a respiração suave... ôpa, acabou. Mágica! E voltando devagar fui percebendo que na verdade aqueles minutinhos eram muito bons!

Sabe, quando você se desconecta por livre e espontânea vontade, o corpo encontra espaço pra se reequilibrar. E 5 minutos desse sono consciente equivalem à algumas horas de sono profundo. De verdade.

Então fica aqui meu conselho: da próxima vez que o seu professor te convidar para se acomodar em savásana, faça como os poucos que sabem aproveitar o máximo do seu tempo: largue-se no chão. Não espere o relógio correr para perceber que na verdade este é o melhor momento da sua prática.

Siga o verdadeiro mestre!

2 comentários:

  1. Oi Danizete...agora sua seguidora !!! UHUUUU...
    Tô amando isso aqui !!!

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  2. Bem vinda!!!!
    Falei que vc viciaria? Rsrsrs..
    Beijão

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