domingo, 15 de abril de 2012

Esteja vivo

Não assisto jornal. Acho o fim ficar vendo por livre e espontânea vontade detalhes das desgraças. É gente assassinada, guerra, catástrofes naturais... pra que ficar absorvendo isso, né não? Notícia importante eu acompanho pelo twitter (@Nopresente, bora seguir!) ou pela rádio Bandnews cedinho - que ainda fecha a programação com o Macaco Simão e dá uma espairecida... o resto, para euzita, dá pra viver sem.

Eis que estava com mamys e papys, e eles têm o hábito de ver o jornal a noite. Ouquei, vamos juntos. E entre as desgraceiras todas, uma notícia me chamou mais atenção: um enfermeiro (a) se enganou ao pegar uma ampola, injetou uma substância errada e matou algumas pessoas. Ou uma pessoa só. Ou talvez crianças (veja como eu presto uma super atenção). Triste, lamentável, inadimissível.

Dia seguinte ouvi uma estória de Zezé comentando como ela foi mau atendida no açougue, e o Francisco fechou o assunto dizendo que não só alí mas em muitas coisas percebe-se uma má vontade generalizada.

Óbvio que o caso relatado pelo telejornal não se compara com um mau atendimento no açougue; não é a comparação que nos interessa aqui.

Então o que tem a ver uma coisa com a outra, ó Dona Dani???

Falta de atenção e comprometimendo! O povo tá vivendo sem perceber que vivo!

Todo trabalho tem seu lado bom e ruim. Sempre sempre sempre você vai encontrar algo que goste de fazer e algo que não goste tanto assim, mas bolas, tem que ser feito. Então faça com amor. Coloque o seu coração nas pontas dos dedos e faça tudo como se fosse a coisa mais importante ever.

As vezes estamos tão infelizes com a rotina... mas acreditem, ela é necessária. E hoje eu sei bem que o que mata a gente não é a tal da rotina, mas sim o nosso olhar que se acostuma com tudo e perde o entusiasmo.

Outra notícia desta semana: na reforma de um hospital inverteram a tubulação de oxigênio e ar comprimido. Isso custou a vida de outras tantas pessoas. Agora pensem comigo: imaginem por quantas pessoas essa falha passou, e ninguém viu! O cara que fez, o engenheiro que atestou a reforma, o responsável que checou os aparelhos...

Errar é humano, fato. Mas dá pra minimizar os erros quando se presta atenção nos próprios atos.

Acho que é por isso que estórias de zumbis andam fazendo sucesso... rola uma identificação...



Então da próxima vez que tiver que atualizar aquele relatório escroto trabalhoso, lembre-se das palavras de Martin Luther King:

"Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelângelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia"

2 comentários:

  1. "Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelângelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia e como Dani costuma dar os seus recados".

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