segunda-feira, 5 de setembro de 2011

De - va - ga - ri - nho

Sabe quando você ama um doce? Daí você ganha esse mesmo doce, numa porção bem homeopática? E vai roendo devagar... pedacinho por pedacinho... sentindo o gosto se esparramando pela boca... tomando conta de todos os seus sentidos... torcendo para que a sensação dure o máximo possível?

Por um segundo você se torna o doce.

Pois é. Eu tô assim com um livro. Um tanto quanto fissurada nA Feiticeira de Florença. Faz muito tempo que lí Os versos satânicos, e tinha me esquecido como o autor é bom em criar fábulas...

"Ela era uma jovem bela e voluntariosa", disse Mogor dell´Amore. "E seu poder sobre os homens era tão grande que talvez nem ela mesma, de início, soubesse a força de seus encantamentos."

Fantástico.

Tô lendo um capítulo por dia, pra durar. Fazia tempo que um livro não me agarrava assim...

2 comentários:

  1. Sei bem como é, a gente economiza as páginas pra prolongar o prazer da leitura...ou do doce na boca.

    ;)

    Um beijo.

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