terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu tambem comi a Bebel

Gentem, o must dos musts é ter uma carteirinha da biblioteca pública de SP. Você tem acesso à "n" bibliotecas circulantes em todas as zonas da cidade.

Nessa minha nova fase zen eu estou assim, praticamente freguesa do CCSP. Semana sim, semana não, tô lá renovando meus títulos. Pobre livraria Cultura, faz tempo que não vê meu rico dinheirinho...

Semana retrasada eu comí a Bebel. OOooooooohhhhh!!! Não se assuste, você também comeu a Bebel. É, tu mesmo.

Bebel que a cidade comeu, de Ignácio de Loyola Brandão, é cínico, ácido, sarcástico e dolorido. E engraçado também, e um tapa no escutador de novela, daqueles bem dados. É meu amigo linducho, só lendo pra entender.

Conta a estória de uma menina linda e pobre, que faz qualquer coisa pra virar vedete - ahn, alguém já ouviu isso antes? Pois é, praticamente um Big Brother literário. Isso tudo durante a ditadura militar. Brandão conta como lhe pareceu aqueles anos através dos personagens Bernardo, um jornalista passivo, e Marcelo, jovem que queria mudar o mundo. Muito idealismo e devaneios enquanto a cidade comia cada um deles.

É, São Paulo é phoda. Mas é tudo nessa vida.

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