segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tá, eu menti. Esse é o último!

Prometo que não vou ler nenhum outro livro inteiro até o final do ano.
Mentira, pode ser que eu leia mais um... férias, sabe como é? Minha rotina tem sido:

1) Testar receitas novas
2) Comer os testes das receitas novas
3) Dormir pra fazer a digestão dos testes das receitas novas
4) Ler um pouco pra criar coragem pra testar mais receitas novas!

E porcaria, perdí um quilo.

Mas então, não divague Daniela.

Como dizia gentem, eu lí todinho o Tragédia em 3 atos. Leitura rápida, quem tem o hábito de ler vai entender que o negócio é ligeiro!

Mais uma boa estória da minha velhinha preferida!

Tudo começa quando o vigário da região morre após tomar um coquetel na casa do ator Charles Cartwright (ou algo assim, não lembro o sobrenome e tô com preguiça de pegar o livro). Assim mesmo, deu uma golada e caiu duro. Todo mundo achou que fosse morte morrida né? Afinal, um velhinho tão fofo e meigo...

Mas acontece que um tempinho depois acontece a mesma coisa. Quase todos os mesmos convidados reunidos na casa do médico que dirige o sanatório local. O próprio dá uma golada na cachaça e pimba. Cai duro. Vixe...

E agora, quem poderá nos defender???? Ele! Hercule Poirot!!!! Que infelizmente passa mais da metade da estória nos bastidores, mas quando aparece é brilhante as always. A investigação é toda feita por Charles, Egg e Satterwhite (mais um que não lembro o nome, desculpa aê), cada um pra um lado investigando uma pessoa/ coisa diferente, fazendo uma pequena zona na minha bela cabecinha loura.

E quando Poirot junta todos os "detales" e conta o que realmente aconteceu, bem, não tinha nada a ver com o que eu estava pensando. Eu já fui melhor nisso....

Eu achei que a estória demora um pouco a pegar, sabe? Mas quando pegou deslizou fácil - Jesus, acho que só eu faço uma resenha como quem define o funcionamento de uma máquina!

A autora trabalhou com a atmosfera do teatro para construir o enredo. Alguns dos personagens principais são atores, escritores e produtores de peças, e os próprios assassinatos foram todos encenados, inclusive contando com um ensaio.

Bacaninha. Dou uns 7/ 10.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

TED India

Acabei de assistir este TED e gostaria de compartilhar com vocês! Tipo, um presente de Natal virtual-virtuoso!

Enjoy, honeys.



Depois de assistir fiquei um bom tempo lembrando de muitas idéias que não viraram debates, e sim discussões onde cada um queria converter o outro ao "seu mundo". E quanto mais sutil o assunto, pior era a indignação com as opiniões contrárias.

Preconceito é um mundo (apertado) de cantos e quinas. Se libertem.

Pra fechar o ano!

Well well.... hoje é 23 de Dezembro... eu até consigo ler mais um livro antes do final do ano, mas vou considerar este aqui ó, como o último grande romance lido:

Shiva, de A. B. Yehoshua
Nota: 8/ 10

É a estória de Benjamim Rubin, médico israelita que está iniciando sua carreira num grande hospital em Tel Aviv. O diretor administrativo do hospital tem que fazer uma viagem às pressas para a India, para buscar a sua filha que ficou muito mal de hepatite, e o Benjy (para os intimos) é o selecionado da equipe médica para ajudar no "resgate".

Na viagem ele acaba se apaixonando por Dori, a mulher do diretô. E quando retornam à Tel Aviv tudo na sua vida começa a gravitar em torno da "mulher amada" - como ele chama seu objeto de desejo.

Então ele se muda para um apartamento em que Dori é a locatária, ele se casa porque acredita que Dori irá vê-lo como um igual (adúltero, diga-se de passagem, rs), ele aceita um emprego meio período para permanecer no hospital e portanto conectado ao marido dela, etc etc...

E no final, claro, não dá certo. E a sua mulher que é fissurada pela India retorna ao Oriente e ele descobre que tem que se reestruturar sozinho!

Eu achei que é um livro bem complexo... na viagem à India Benjy se envolve bastante com a cultura, tanto que quando o marido de Dori morre ele fica convencido de que a alma dele transmigrou para o seu corpo. Claro que pode ser uma justificativa pra essa paixão maluca que o consome desde o início da estória... e ele abre mão de tudo mesmo, inclusive de sua filhinha - a Shiva que dá nome ao livro, para ficar totalmente disponível para a sua amante.

Só que a amante só quer liberdade... e não é o que todos nós queremos?

O livro é dividido em quatro partes: paixão, que conta o início dessa conexão dele com Dori e o marido, casamento, em que se mostram seus esforços para se conectar de todas as formas à mulher amada, morte, que é a transformação do objeto de desejo para uma possibilidade real e finalmente amor, quando ele descobre que tudo é ilusão e ele deve caminhar com as próprias pernas.

De certa forma, tudo muito condizente com o que estudamos em Vedanta.

Achei um pouco longo, quase 600 páginas, realmente não precisava tanto. Mas gostei bastante. Boa dica pro dolce far niente das férias!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Citação pra vida:

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço"

Autor desconhecido

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Colando grau


- Tia! Você vai na minha formatula?

- Vou, boneca. Lógico.

Ser tia é a melhor profissão do mundo.

Shampoo novo

Gent´s lindas,
vocês viram que o Duda Molinos lançou uma linha de xampus e condicionadores?

Eu que gosto bastante da qualidade das maquiagens do fofo resolvi experimentar.... e achei um tanto esquisito.... bom, o xampu de efeito liso que eu comprei está com uma textura estranha. Parece que os ingredientes "se separaram", não sei explicar direito. Tipo, tem uma parte muito cremosa embaixo, e uma parte muito líquida em cima.Tentei misturar mas não rolou.

E tambem não sei se gostei muito do resultado... vou tentar mais algumas vezes pra ter uma opinião mais definitiva...

Alguém já usou? Gostou? Achou esquisito???

Manifestem-se gent´s lindas.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Jingle all the way!

Merry X´mas!
In Indian Style!!!



Adoooorei!!!

Chupinhado do blog da Fernanda Lima, Tudo de Om

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cabeção!

Meninada,
a minha idéia era assistir Red no Paulista, mas não tava mais em cartaz lá. Não me empolguei com o tal do Rede Social... sei lá, ficar vendo um adolescente cheio de espinhas com mais competência do que euzita pra ganhar dinheiro é meio frustrante... Harry Potter parei no 4o, então preciso ver alguns antes desse último.... o que fazer?

Pra não perder a viagem bora assistir animação: Megamente.

Não é de princesa, mas é fofo (maridón diz que eu só gosto de filme que tenha princesa). O vilão é, tipo, o mocinho da estória. Ele é magrelo, azul e terrivelmente cabeçudo. E o seu assistente chama-se Criado, não é criativo? É claro que é filme infantil, mas rola umas sacadas adultas que me agradaram bastante. E a trilha sonora é sensacional! Tipo, quando o Megamente faz alguma entrada espetacular, o som é AC/ DC ou Guns n´ Roses. Ooooh yeaaaaah!

Valeu o ingresso.

Andropausa



Pronto, acabei.
I´ve done the deed, como disse quatrocentas e quinze vezes o protagonista do último livro do último mês do Desafio Literário 2.010!

Para Dezembro minha escolha era "Coração Andarilho", da Nélida Piñon, que tive o desprazer de não encontrar... aí tive que substituir, e descobri que no CCSP só tinha um livro com a palavra coração no título. Pois é, por pura falta de escolha lí "Coração tão branco", de Javier Marias.

Óbviamente não gostei. A vida é assim minha gente, o que começa cagado, termina cagado.

Mas vamos à resenha: Juan, nosso intrépido protagonista, é um intérprete espanhol que participa de grandes rolos da vida política mundial. E ele está em crise. Pergunto eu: tem coisa mais chata do que homem em crise? Homens em crise são irritantes. E esse livro é a descrição da crise de um homem chato.

Chato chato chato.

Na contra capa tem uma pequena apresentação do livro, como de praxe, dizendo que é um relato de situações familiares divertidas e por vezes patéticas. Patéticas, sim. Divertidas, tenho minhas dúvidas. E olha que eu sou uma pessoa suuuuper bem humorada!

Mentira, sou crítica mesmo.

O narrador e protagonista é tão insonso... e tem tantos personagens interessantes que aparecem do nada no meio da leitura!  O pai dele, por exemplo, viúvo de 3 esposas. Uma morta por acidente, a outra por suicídio, a terceira de morte morrida. E ele é genioso e tem um segredo incrível, que é a única coisa que segura o romance: o motivo do suícidio da segunda esposa.

Também é interessante o episódio de sua ex-namorada e atual amiga Berta, que sofreu um acidente e acabou um pouco manca, e é viciada em personnal ads, you know? Puteiro por correio.

Enfim, a estória até que é boa, mas foi contada pelo ângulo errado... Juan discorre sobre cenas da sua vida (chata) e traz muitas divagações sobre lembranças remotas (e chatas). Só alivia quando o foco não é ele.

Que pena, para o último título do ano merecia uma estória mega blaster...

Nota: 3/ 10

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Não acaba quando termina!

Éeeee! Rapadura é doce mas não é mole não!!!

Estamos no último mês de Desafio Literário. Foi lindo... graças à ele minhas leituras voltaram a fluir e eu fiquei assim, cheia de assunto. Mentira, fiquei foi meio pirada correndo atrás dos títulos e no final nem vencí todos! Fazer o quê, né? C´est la vie...

Como eu tenho um lado masoquista, é óooobvio que já tô toda trabalhada no Desafio Literário 2.011!!! Uhuuuuu....



Abaixo, os escolhidos para o próximo ano:

Janeiro - Literatura Infanto-Juvenil
Percy Jackson - O mar de monstros, de Rick Riordan
Moby Dick, de Herman Melville (esse eu nem sei se é infanto juvenil, mas lembro do Tom e Jerry lutando com a baleia então...)
O menino do pijama listrado, de John Boyne

Fevereiro - Biografia e/ ou memórias
Clarice, de Benjamim Moser
Maysa, de Lira Neto
Quase tudo, de Danuza Leão

Março - Obras épicas
Doutor Jivago, de Boris Pasternack
Portões de fogo, de Steven Pressfield (indicação da revista Veja!)

Abril - Ficção científica
Duna, de Frank Herbert
Contato, de Carl Sagan
Eu, robô, de Isaac Asimov
(Mentira! Lí O pêndulo de Foucalt, de Umberto Eco!)

Maio - Livro reportagem
O livreiro de Cabul, de Asne Seierstad
1822, de Laurentino Gomes

Junho - Peça teatral
Muito barulho por nada ou Sonhos de uma noite de verão, de Shakespeare
(Mentira de novo! Li Macbeth, do mesmo autor!)

Julho - Novos autores
Aqui ferrou. Só gosto de coisa velha, minha gente... mas ok, vou me esforçar pra ler:
O ultimo baile do império, de Aline Negosseki Teixeira
Um homem e seus discípulos, de Cesar Romão
Desde otro lugar, Gabriela Colombo

Agosto - Clássico da literatura brasileira
Avalovara, de Osman Lins
Morangos mofados, de Caio Fernando de Abreu
As meninas, de Lygia Fagundes Telles

Setembro - Autores regionais
O grande mentecapto, de Fernando Sabino (mineirinho como a minha família)
Relato de um certo Oriente, de Milton Hatoum (amazonense como meu marido)

Outubro - Nobel de literatura
A casa das belas adormecidas, de Yasunari Kawabata
Caim, de Saramago
Noite das mil e uma noites, de Naguib Mahfouz

Novembro - Contos
Sagarana, de João Guimarães Rosa
Bola de Sebo e outros, de Guy de Maupassant

Dezembro - surpresa, surpresa...

Bom, recado dado. Bora ler que tem coisa demais nessa terra pra gente conhecer!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sonhos caídos

Homem em Queda, de Don Delillo, é no mínimo corajoso ao esmiuçar com lirismo e arte um episódio tão triste da história americana. Merece minha atenção - mas não meu aplauso.

O livro é todo fragmentado... seus personagens quebrados, seu ritmo desconcertante, seus pensamentos confusos e muitas vezes obtusos. É como estar o tempo todo presente na tragédia, mesmo algumas passagens tendo ocorrido antes ou depois da queda das torres.

Fiquei especialmente impressionada com os estilhaços orgânicos. Será que é de verdade? Me parece que sim...

Muitos personagens, todos meio perdidos. Todos afetados pelo atentado, revendo angústias e destituídos de sonhos.

Não me despertou amor. Nem pena. Só uma angústia do vazio...

Acho que vou pro shopping!

Eu tambem comi a Bebel

Gentem, o must dos musts é ter uma carteirinha da biblioteca pública de SP. Você tem acesso à "n" bibliotecas circulantes em todas as zonas da cidade.

Nessa minha nova fase zen eu estou assim, praticamente freguesa do CCSP. Semana sim, semana não, tô lá renovando meus títulos. Pobre livraria Cultura, faz tempo que não vê meu rico dinheirinho...

Semana retrasada eu comí a Bebel. OOooooooohhhhh!!! Não se assuste, você também comeu a Bebel. É, tu mesmo.

Bebel que a cidade comeu, de Ignácio de Loyola Brandão, é cínico, ácido, sarcástico e dolorido. E engraçado também, e um tapa no escutador de novela, daqueles bem dados. É meu amigo linducho, só lendo pra entender.

Conta a estória de uma menina linda e pobre, que faz qualquer coisa pra virar vedete - ahn, alguém já ouviu isso antes? Pois é, praticamente um Big Brother literário. Isso tudo durante a ditadura militar. Brandão conta como lhe pareceu aqueles anos através dos personagens Bernardo, um jornalista passivo, e Marcelo, jovem que queria mudar o mundo. Muito idealismo e devaneios enquanto a cidade comia cada um deles.

É, São Paulo é phoda. Mas é tudo nessa vida.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Eu que te amo tanto

Deixa vir o teu sorriso, rasgando a tristeza do meu olhar
Entrega teu corpo à indolência do saber ser amado
E confia nas graças de um espírito que permeia seus desatinos ao contemplar
o infinito de teu riso ansiado.

E sorria entre meus braços
como quem navega mares tranquilos
sentindo o suave ondular de meu coração enternecido.

Ofereça teus lábios num sorriso feliz
e entenda que a vida é macia e eterna
enquanto descansa teus pensamentos em mim.

Fascinante

Peoples beautifuls,
a vida segue tranquila no seu ritmo, independente do que eu penso, ou quero, ou acredito. Não é mágico?

Fico impressionada com essa força que move o mundo... que faz o sol nascer e a lua crescer, que faz meu coração bater - ou não.

Tento viver a vida de forma leve. Claro que vira e mexe preciso me lembrar disso...

Não faz muito tempo ouvi de um professor: o livre arbítrio está na escolha de como você vai se sentir diante dos fatos. E isso é tudo o que você pode controlar. O resto segue o ritmo da natureza - você gostando ou não.

Quarta feira passada estive no Ciymam. A catraca do prédio tava dando uma de difícil... entrei no elevador e esperei um casal de senhores passar pela catraca temperamental, seguidos de uma senhora. O casal ficou perturbado por causa do empecilho, e a senhora comentou que aquela catraca sempre a irritava profundamente.

Fiquei imaginando que poderes teria uma simples catraca a ponto de sempre irritá-la profundamente! Que dirá o resto das coisas que podem acontecer durante um dia, uma semana, um ano!!!

Mantra da semana: não deixe as coisas de fora perturbar as coisas de dentro.

Enquanto isso, na avenida Paulista...


Tem um papai Noel gigante fazendo xixi no muro


Tem um espantalho na decoração já tradicional de um banco "premium"



E me digam se estas luzes não parecem uma carinha medonha?

Hum... tenho questinado nossos atuais símbolos natalinos...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Yogando

Quanto mais eu pratico, mais eu quero permanecer nesse estado... e acabo praticando mais e mais...

Urdhva Mukha Svanasana

É na prática que amarro a teoria. A existência do Prana faz sentido quando a coluna esquenta. Percebo que a abstenção dos sentidos é possível quando o tempo fica relativo durante a meditação. As vezes parece que fiquei horas sentadinha me procurando e... passaram-se minutos. Ou fecho os olhos um minuto prestando atenção no caminho do ar dentro e fora e quando abro os olhos... o sol está se pondo!

Conhece-te a ti mesmo.
Comece pelo seu corpo. Do que você é capaz?

Kakasana

Mas não pare no corpo. Continue se perguntado... do que você é feito? De onde veio isso tudo? É o início do caminho... não esqueça de olhar em volta... curta caminhar o Caminho.

Diria pra você ter cuidado, mas não vai ter jeito. Você também praticará cada vez mais...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Direto do DVD

Aconselhada a perseguir os súditos que estavam se convertendo à uma religião diferente da sua, a Rainha Elizabeth diz assim:

"Não castigarei meu povo por sua crença. Castigarei somente por suas ações."

É de se pensar...

Cate Blanchet fenomenal

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

1, 2, 3, testando, som, SOM!

Achei uma caixinha de som que ganhei da Record no fundo do armário. Conectei com meu MP3 e.... sucesso! Agora minhas aulas de yoga têm som! Uhuuuuuu...

Faz toda a diferença ouvir um mantra, ou uma cítara, ou uns tambores durante a aula. Me ajuda na concentração, no ritmo, na vida - porque na música conectados tempo e espaço em movimento, que é a arte da vida.

A felicidade está nas coisas mais simples.