segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Obra prima

A minha próxima leitura no Desafio Agatha era um livro que eu já tinha lido. E diferente dos anteriores que eu conhecia, este eu me lembrava claramente da estória.

Então pude ler de forma mais crítica e menos emocional. Apresento-lhessss "Assassinato no Orient Express" ess... ess... ess... (efeito eco)

A autora escreveu uma obra prima utilizando dos seus métodos já conhecidos: uma questão central bem delineada, personagens e lugares descritos precisamente (vulgo sem embromation) e um de seus personagens mais conhecidos e adorados. Certeza de sucesso.

A novidade - sim, porque Agatha é uma senhora muito novidadeira! Ficou por conta dos personagens secundários. Que são.... tcharam!!!! Inexistentes! Ela escreveu uma estória com mais ou menos 15 personagens, todos participantes ativos! Não dá pra dizer nem que Poirot era a principal, sua participação foi mais ou menos equiparada com todas as outras.

A estória se passa no Orient Express, um trem que liga o Oriente à Europa. Por conta da nevasca o trem fica parado em algum lugar da Eslováquia, justamente no dia em que um dos passageiros do trem é assassinado. Apunhalado. Doze vezes. Ui.

Poirot é convidado pelo diretor da linha a estudar o caso - já que eles estão ilhados teriam tempo para isso, e quando voltassem a se movimentar seria só entregar o culpado à polícia e poupar o desgaste de uma investigação burocrática normal.

O cabeça de ovo logo descobre que todos os passageiros tem alguma conexão com o assassinado. Porque ele é phoda, né?

Lembro de ter ficado especialmente impressionada com essa estória, que foi a minha preferida por muito tempo, até ler os magistrais "A casa torta" e "O caso dos dez negrinhos".

Assassinato no Oriente Express
Nota: 10/ 10

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