Continuo na esperança de que alguem passe por situações tão esdrúxulas quanto eu... e resolva contar, né, pra eu começar a me achar mais normal.
Fui ao médico hoje. Dermatologista. Cheguei cedo e tomei o tradicional chá de cadeira. Finalmente fui atendida por uma doutora muito simpática:
- Por favor tire a blusa e a calça para que possamos mapeá-la.
Pois não. Vai a perneta manquitola tirar a calça... poderia jurar que ouvi o tema de abertura dos Trapalhões, nessa hora. Toc toc, abre a porta, entra outra médica. Pós graduanda:
- Por favor, notei que o seu biótipo é o que estou procurando para a minha pesquisa de monografia. Você me autoriza acompanhar o seu caso?
Claro, fique a vontade, por que não. Novamente a porta:
- Ah, esta é a minha supervisora, preciso relatar o seu caso, e ela também irá examinar alguns pontos.
Enquanto ela explica o meu caso (que é muito simples, tenho pintas. Muitas pintas. E elas conseguiram dizer isso com 415 palavras. Impressionante o vocabulário médico!) novamente aparece alguem à porta:
- Olá, esse é o meu orientador de monografia. Olha esta voluntária, perfeita para a pesquisa.
Ou seja, em menos de cinco minutos estava esta que vos escreve pelada e esquecida num canto enquanto rolava um simpósio de dermatologia particular. Pensei em sugerir de fazer a consulta lá fora mesmo, né, assim todo mundo participava logo de uma vez.