domingo, 26 de junho de 2011

Sábado cultural

Caminhando pelo centro da cidade fui párar no Centro Cultural Banco do Brasil. Fila gigante na porta. Gente, eu sou paulistana da gema, adooooooooooro uma fila. Nem sabia pra quê era mas já fiquei por lá!

Mentira, perguntei antes. Era pra ver Escher. Eu tava doidinha pra ver Escher. Acho bem legaus o mundo relativo que ele criou. Aliás "Relatividade" era a gravura que ilustrava a capa de um dos meus cadernos de abobrinhas adolescentes.

Relatividade
O que está em cima é como que está embaixo?

Aí juntou fila e Escher, juntei eu também né. E como tinha gente alí, viu? Sucesso a exposição. Um senhor que tinha montado algumas das instalações tava por lá, curtindo horrores... tipo um guia que a gente não pediu, desfilando todo o seu amor por Escher. Cool.

 Sen - sa- ci - o - nal

Uma das instalações era "A casa de Escher". Me deu até um comichão pra ir logo pra lá. Já imaginei uma casa do avesso, uma escada que subia pra baixo, coisas assim. Óbvio que me frustrei... era uma reprodução da sala dele, com a famosa bolota espelhada pra você fazer por sí próprio aquela gravura do autorretrato (ó eu na nova regra ortográfica!!!! Autorretrato... autorretrato... eu nunca vou me acostumar com isso!!!! Meu avô deve ter se sentido assim quando aboliram o ph - muito mais elegante por sinal. Diz aí se você não prefere comprar remédio na pharmácia... eu prefiro... E sim, viajei, voltando ao texto:).Então, pra quem não lembra a gravura é essa:

AutoRRetrato

Gente, de boa. Sentar numa cadeira e segurar a bolinha do Escher. Nem preciso fazer piada aqui. Não, obrigada.

 E já que eu tava lá e não tinha nada marcado com ninguém aproveitei pra assistir um dos filmes da mostra Hitchcock! Uuuuuuuu.... tinha meu preferido ever, "Um corpo que cai", e um que eu sempre quis ver mas não vi, "Marnie". Fiquei com o segundo. Muito bom.

Sábado delícia também teve escondidinho e chopp gelado no Salve Jorge. A felicidade custa R$ 40,00!

Um comentário:

  1. Escher é demais.
    Li um livro dele anos atrás (na era pré internet) e fiquei fascinado.
    Acho que ninguém jamais criou escadas tão surreais quanto as dele (que parecem ter sido a inspiração para aquelas usadas no filme O Nome da Rosa).
    Valeu, moça.

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