quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fácil fácil...

Que frustrante...

Depois de um livro todo sanguinolento, cheio de mistério... vem uma estória tão meia boca... sem Poirot, sem Miss Marple...

Daí que o ex-policial Luke Fishkhdafjkhfah tá voltando pra casa e no trem conhece uma velhinha fo - fa. A velhinha tá indo até a Scotland Yard pra denunciar uma série de assassinatos (disfarçados de acidentes) que tá acontecendo na vila onde mora. A fo - fa tá tão certa do assunto que até declara o nome da próxima vítima.

Quando chegam em Londres vão cada um pro seu canto. E a fo - fa morre num acidente de carro. E em seguida a próxima vítima declarada pela velhinha morre também. E o Luke Fahjhfapiuyhqag fica com a pulga atrás da orelha e vai até a vila pra ver o que tá rolando.

Aí a estória desce ladeira abaixo... tá certo que D. Agatha curte um clichêzim né... mas nesse ela colocou todos - e em estilo rococó!!! Tudo rebuscado demais. O personagem principal faz umas lambanças absurdas, umas conexões sem pé nem cabeça, sabe? Dá uma saudade das deduções lógicas do Poirot...

Tudo gira em torno do benfeitor da cidade, que acredita piamente que é Deus e que todo mundo que o ofende recebe um castigo divino. O que é verdade... e o Luke Foeuiaorefd demora um bocado pra reunir as pistas que nós incautos leitores precisamos pra ser feliz. Mas afinal de contas nem precisa porque o culpado tá gritando o livro todo "eu! Eeeeu! EEEEEUUUUUU!"

Ou seja, dessa vez eu acertei.

Que sem graça.

Me identifiquei com o benfeitor. Eu também sou assim, mimada e sofrendo da Síndrome de Peter Pan!

É fácil matar
Agatha Christie
Ed. Nova Fronteira, 8ª edição
192 páginas
Nota: 2/ 10 

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