sábado, 29 de setembro de 2012

E eu nem gosto de pudim!

Peoples beautifuls,
acho que já contei pra vocês que tive a felicidade de ganhar meu último livro da Agatha Christie, não? Ando tão ausente deste blog (shame on me!) que nem lembro mais o que tenho compartilhado cocês... vergonha, vergonha.

Enfim, ganhei-o-o, li-o-o, e compartilho-o. Ao som do Snow Patrol que é a melhor banda de todos os tempos da última semana.

Seis contos, dos rápidos. E quase no final da minha maratona Agathachristiniana (sim, estamos nos encaminhando para o final) descubro que Poirot tem olhos verdes. Olhos verdes! Nanico, bigodudo, impecável, cabeça de ovo e de olhos claros. Figura hein?

O conto que dá nome ao livro é uma quizumba. Um príncipe perde uma pedra preciosíssima e precisa recuperá-la antes do casório senão descobrem que ele andou ciscando onde não deveria. Daí você se pergunta como é que Poirot sabia que que a pedra iria parar naquela casa, com aquelas pessoas, naquela tradicional comemoração de Natal. Eu me perguntei... e desencanei, porque, né, é D. Agatha afinal.

Aí tem o mistério do baú. Muito "Festim diabólico". E bom igual. Não sabe o que é, clica aqui.

O reprimido trouxe um caso de hipnose. Eu poderia jurar que Poirot não acreditava nessas coisas... mais uma descoberta. Um assassinato e um inocente injustiçado, e a única salvação é a intuição da viúva. Bom, bom.

As amoras pretas achei fantástico! Um senhorzinho vai jantar no mesmo restaurante toda terça e quinta feira, e sempre come a mesma coisa. Eis que um dia ele pede um prato diferente e deixa todo mundo surpreso, e Poirot além de surpreso fica extremamente preocupado. Em poucos dias o tiozinho aparece morto. Acidentalmente morto. Ooooooou será quer não?

Não mesmo. O cara foi assassinado e Poirot sabe disso só porque ele pediu um cardápio diferente. Bem óbvio quando ele explica a lógica, by the way.

E o outro, em que o cara sonha repetidas vezes que as 15 horas ele pega um revólver e dá um tiro na cabeça??? Si - nis - tro. Claro que uns dias depois de contar o sonho para o cabeça de ovo, ele pega um revólver e dá um tiro na cabeça as 15 horas. Freud explica.

O último é da Miss Marple, pra variar um cadinho... uma moça presa numa casa, a outra presa na edícula, e no quintal a proprietária solteirona e milionária leva uma flechada no pescoço e morre. Tô resumindo horrores, claro. Mas esse nem é tão divertido, não vou gastar meu português!

Então é isso, seus lindos. Leitura rápida, fácil e indolor. E bora pro próximo - que nem te conto qual é.

Tá bom eu conto. Tô lendo a saga do Christian Grey. Sim, estou perdendo meu precioso tempo com isso - e, olha, até que é divertido!

A aventura do pudim de natal
Agatha Christie
Nova Fronteira
191 páginas
Nota: 7/ 10

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