quinta-feira, 28 de junho de 2012

Queime

A estória deste livro é a seguinte: Franciscão estava fazendo uma limpa no prédio em que mora e encontrou o coiso jogado. Resgatou, leu, eu passei por lá e trouxe-o para cá.

Daí tava com preguiça de ler um livro do tipo Zorba o Grego, e não queria pegar outro Agatha, então bora ler Pompéia. Aquela cidade que Vesúvio comeu, saca?

O autor conta a tragédia pelos olhos do "aguadeiro" Attilius, engenheiro responsável pela distribuição de água nas cidades romanas.

Tudo acontece em quatro dias, começando com o assassinato do escravo responsável por cuidar dos peixes de um escravo liberto e que agora é milionário, corrupto e cruel. A mãe do escravo pede ajuda à filha do senhor da casa, e as duas correm para encontrar o aguadeiro e pedir que ele ateste que o problema foi na água, e não por falta de cuidado do escravo. (E eu escrevi escravo demais nesse parágrafo, mas com preguiça de pensar...)

Não dá tempo, o escravo é jogado num tanque de enguias e moreias. Não confundir com mocreias.

Mas é aí que o engenheiro percebe que tem algo muito esquisito acontecendo nos dutos. A água cheira a enxofre e está abaixo do nível. Enquanto ele começa a pesquisar, recebe a notícia de que algumas cidades estão sem água. Virge, o imperador vai ficar muito puto.

Attilius vai atrás de recursos e viaja até Pompéia para achar o rombo e remendar o aqueduto. No caminho vai descobrindo corrupção e falta de ética dos governantes. Semelhança com a realidade é mera coincidência?

Pois o cara é tão azarado, mas tão azarado, que quando ele acaba de colocar o último tijolo no remendão... Vesúvio explode!!!

Ops.

Apesar de ser um romance o livro tem passagens muito técnicas - tanto sobre a engenharia dos aquedutos quanto sobre vulcanologia. Ou seja, chato. Entendi porque ele ficou jogado no saguão do prédio...

Pompéia
Robert Harris
Ed. Record
331 páginas

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