Tem dia que o corpo não ajuda né? Faço algumas sequências de leve, só pra soltar os nós que faço nos ombros quando durmo. E nestes movimentos suaves o corpinho já reclama. Dói o pescoço. Dói atrás do joelho. A lombar. Dói especialmente o tornozelo direito que já foi quebrado e nunca mais voltou ao normal.
Até respirar é complicado. Inspira, barriga pra fora, expandindo costela, peito subindo. Expira sai tudo embolado. Meleca.
Mas tem dia.... ah, é por estes dias que eu me levanto antes do sol iluminar e criar vida em tudo!
Tem dia que o corpo se une à respiração numa graça absurda, num fluir tão tranquilo e conectado que a mente se cala. E a percepção faz com que cada célula, cada músculo, cada nervo tenha um sentido no asana perfeito. Entenda que quando digo asana perfeito não me refiro àquelas posturas lindas de capa de revista; digo no real sentido de asana: assento.
Hein?!
É isso aê. Literalmente asana significa assento. E o que um assento deve ser? Estável e confortável! E pra quê? Pra você ter a condição ideal para apenas SER.
E aí fica fácil manter a coluna ereta, o corpo relaxado e a mente atenta. E o pranayama cria a condição perfeita para eu me libertar de tempo e espaço. E é exatamente nesse momento (que não é momento porque o tempo não existe) que as sensações criam informações absurdas: o corpo cresce, ou esquenta, ou esfria, ou sobe, ou desce. E eu percebo que não preciso de nada disso. E que eu preciso de tudo isso. E que eu não sou eu...
Louco né? Faz pra você ver como é. Em palavras é difícil passar a experiência. Mas é isso... tem dia que o corpo está predisposto a ser vencido. Aproveite bem esses dias.
E assim, quis o destino que fosse No Presente, Momentaneamente, que eu viesse a ter minha primeira aula de yoga on-line.
ResponderExcluirVou seguir as recomendações, começo amanhã, na asana que melhor me conforte, logo antes do Sol nascer. Muito obrigado!