Tava lendo uma revista - Bons fluidos, acho, e tinha uma propaganda da editora comentando sobre a lei do lixo que finalmente foi regulamentada. Isso é muito importante, e muito legal... e não lembro de ter visto ninguém comentando! Mas funciona basicamente assim: todos os envolvidos na cadeia de produção são responsáveis pelo que foi produzido. Na prática quer dizer o seguinte: você comprou um celular, usou (bastante, eu espero) e depois de um tempo quer trocar. Daí você vai devolver o seu celular usado pra loja onde ele foi comprado, a loja devolve pra fábrica que o produziu e a fábrica tem a responsabilidade de descartar este lixo de forma correta - reciclando ao máximo, inclusive. Ou seja, todos os envolvidos são responsáveis pelo produto! Isso é muito bom. Eu acredito sinceramente que é o primeiro passo para criar uma consciência coletiva de responsabilidade no consumo. A gente anda muito descartável, né não? Agora é divulgar, comentar, discutir e fazer valer a cidadania. Leia a lei completa neste link.
Open your eyes
Snow Patrol
All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold And I'm getting so tired and so old
The anger swells in my guts
And I won't feel these slices and cuts I want so much to open your eyes
´Cause I need you to look into mine
Tell me that you'll open your eyes [x4]
Get up, get out, get away from these liars
´Cause they don't get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers through mine
And we'll walk from this dark room for the last time
Every minute from this minute now We can do what we like anywhere
I want so much to open your eyes
´Cause I need you to look into mine
Tell me that you'll open your eyes [x8]
All this feels strange and untrue And I won't waste a minute without you
Galera, faz um tempinho abriu mais um shopping na Babilônia. Daqueles mega chiques, cheios de Chanel e afins... mas com um ponto de ônibus na porta então nós reles mortais conseguimos conhecer o espaço! Éeee... porque nesta cidade humilde tem dessas, um shopping no meio do nada que ou se chega de carro, ou não se chega. Mas o que eu quero contar nem é do shopping metido a besta. É que lá tem um tal de um cinema 4D. Quatro dê, gente amiga. Três dê as cenas saltam na sua cara. E quatro dê é tipo, sei lá, disney. A cadeira pula (cuidado com o canudo do refrigerante. Quem avisa, amigo é). Tem cheiro. Vento. E se resolver assistir Titanic, vá de bóia. Eu fui ver um filme super fofo chamado Dredd. Olha só quanta fofice:
Confesso que saí cansada de tanto tiro que levei. Da próxima vez que inventar de ver filminho 4D, vou de Ursinhos Carinhosos. Mesmo assim indico a experiência, é um programão!
Peoples beautifuls, acho que já contei pra vocês que tive a felicidade de ganhar meu último livro da Agatha Christie, não? Ando tão ausente deste blog (shame on me!) que nem lembro mais o que tenho compartilhado cocês... vergonha, vergonha. Enfim, ganhei-o-o, li-o-o, e compartilho-o. Ao som do Snow Patrol que é a melhor banda de todos os tempos da última semana. Seis contos, dos rápidos. E quase no final da minha maratona Agathachristiniana (sim, estamos nos encaminhando para o final) descubro que Poirot tem olhos verdes. Olhos verdes! Nanico, bigodudo, impecável, cabeça de ovo e de olhos claros. Figura hein? O conto que dá nome ao livro é uma quizumba. Um príncipe perde uma pedra preciosíssima e precisa recuperá-la antes do casório senão descobrem que ele andou ciscando onde não deveria. Daí você se pergunta como é que Poirot sabia que que a pedra iria parar naquela casa, com aquelas pessoas, naquela tradicional comemoração de Natal. Eu me perguntei... e desencanei, porque, né, é D. Agatha afinal. Aí tem o mistério do baú. Muito "Festim diabólico". E bom igual. Não sabe o que é, clica aqui. O reprimido trouxe um caso de hipnose. Eu poderia jurar que Poirot não acreditava nessas coisas... mais uma descoberta. Um assassinato e um inocente injustiçado, e a única salvação é a intuição da viúva. Bom, bom. As amoras pretas achei fantástico! Um senhorzinho vai jantar no mesmo restaurante toda terça e quinta feira, e sempre come a mesma coisa. Eis que um dia ele pede um prato diferente e deixa todo mundo surpreso, e Poirot além de surpreso fica extremamente preocupado. Em poucos dias o tiozinho aparece morto. Acidentalmente morto. Ooooooou será quer não? Não mesmo. O cara foi assassinado e Poirot sabe disso só porque ele pediu um cardápio diferente. Bem óbvio quando ele explica a lógica, by the way. E o outro, em que o cara sonha repetidas vezes que as 15 horas ele pega um revólver e dá um tiro na cabeça??? Si - nis - tro. Claro que uns dias depois de contar o sonho para o cabeça de ovo, ele pega um revólver e dá um tiro na cabeça as 15 horas. Freud explica. O último é da Miss Marple, pra variar um cadinho... uma moça presa numa casa, a outra presa na edícula, e no quintal a proprietária solteirona e milionária leva uma flechada no pescoço e morre. Tô resumindo horrores, claro. Mas esse nem é tão divertido, não vou gastar meu português! Então é isso, seus lindos. Leitura rápida, fácil e indolor. E bora pro próximo - que nem te conto qual é. Tá bom eu conto. Tô lendo a saga do Christian Grey. Sim, estou perdendo meu precioso tempo com isso - e, olha, até que é divertido! A aventura do pudim de natal Agatha Christie Nova Fronteira 191 páginas Nota: 7/ 10
Alguém aí lembrou do Restaurant Week? Pensei que não conseguiria participar desta vez... mas ontem a noite após o treino da academia (depois de uma certa idade não se pode mais brincar com a gravidade, e esta que vos escreve malha sim nas noites de sexta feira. E nas tardes de sábado. E as vezes nas manhãs de domingo), amigas fiéis camaradas me deram as forças necessárias para me arrastar até o Bistrô Faria Lima. Olha... até tinha curiosidade de conhecer esse aê, mas minha escolha recairia sobre outro, fácil - tipo o Ping Pong. Eu tô dooooooooida pra conhecer o Ping Pong. Mas enfim, democracia é isso - uma merda. Sem crise.... a comida estava boa, o lugar é bacaninha e a cerveja estava gelada. Mas vamos dar os devidos créditos: o que fez a minha noite mesmo foi a companhia. Como eu dei risada, afe. Vida cíclica, graças a Deus: semaninha do cão que terminou numa noite divina!
Agora é o seguinte, mulherada: bora preparar a agenda (e o bolso) pro próximo evento:
.... problemas tecnicos à vista! Nós não temos o próximo da lista de Dona Agatha! Peeeeor! Nós não temos tempo para ir atrás do dito cujo!!!! Nós estamos deveras desolée!!!!
Feriadinho. Sol. Zezé na praia. Por que não me juntar à ela? É, por que não? Pois peguei minha mochila companheira de todas as horas (sim, eu moro numa mochila), escolhi o livro da vez e fui. Claro que tive alguns contratempos. Muita gente e pouca passagem, muita vontade e falta de paciência... enfim, descí a serra. A escolha do livro foi deveras importante! Estava em dúvida entre "Zorba, o grego", um do Morris West, e outro que foi descrito como "(...) Bridget Jones vinte e cinco anos mais velha". Eu sem muita paciência pegando estrada cheia, melhor optar pelo último.
Deveria processar quem escreveu essa contracapa. Bridget Jones uma ova!!! Mas apesar de tudo foi um bom companheiro de descida de serra... ouquei, cancela o advogado. Pois então estive eu as voltas com Rose, mulher de meia idade, mãe de dois filhos já adultos, editora da coluna de literatura de um grande jornal e casada com um marido lindo e dedicado. Daí, pluft! A Cinderela acordou e viu que foi trocada pela assistente boazuda. E como desgraça pouca é bobagem, além do marido ela também perde o emprego pra assistente boazuda. Mano, até o gato dela morre. Seeeee fooooosseeeee estilo Bridget Jones, aqui seríamos envolvidos por reminiscências absurdamente engraçadas, mais cômicas do que trágicas, certo? Pois não é o que a autora decidiu, por aqui. A partir deste ponto somos convidados a reviver fatos importantes da vida da personagem. Momentos de extrema felicidade como o nascimento dos filhos... dolorosos como a perda do pai, do grande amor, um aborto espontâneo... Não tem leveza, não. Muita angústia, frustração, até a fofa achar um apoio e iniciar a própria reconstrução. Apesar de tudo, é um livro gostoso. Totalmente feminino, e doce em sua dor - coisa de mulher, mesmo! A vingança da mulher de meia idade Elizabeth Buchan Ed. Record 430 páginas