segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Zoneando

Não é interessante como dentista mete medo até nos personagens ficcionais? Tá lá o Poirot se tremendo todo e que não me deixa mentir! :)

O problema é que após bagunçar o respeitável bigode de nosso herói, o dentista é assassinado. E o culpado poderia ser qualquer um dos clientes, não? Siiiiiiim!

E quem são eles? Um espião, um grego encrenqueiro, um banqueiro respeitável, uma senhora muito mal ajambrada, o namorado da secretária, os clientes do outro dentista... enfim, uma galera.

Aí a Scotland Yard entra em cena e diz que o moço se suicidou. Poirot fica com a pulga atrás da orelha, mas ok. Logo em seguida o grego encrenqueiro morre - excesso de anestesia. Taí o motivo pro suicídio do dentista: quando o cara percebeu a meleca que tinha feito, se matou. A pulga continua lá... e o nosso belga preferido resolve fazer umas investigaçõezinhas por conta...

Aí que as coisas ficam meio nebulosas. Dona Agatha quer porque quer intrigar a gente com uma conspiração internacional. A senhora mal ajambrada desaparece e tudo indica uma revolução amalucada... e no meio tem casal que se ama loucamente e não pode ficar junto, empregadas que viram mas não dizem o que viram... uma pequena zona.

Dona Agatha faz isso as vezes... vai zoneando tudo, até você desistir de tentar entender. Daí, quando você entrega os pontos, ela diz "veja como é simples a solução". E você pensa "mas era só isso????".

É, não é tudo isso não.

Uma dose mortal
Agatha Christie
Ed. Nova Fronteira - 9ª edição
166 páginas

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