quinta-feira, 7 de abril de 2011

Anseio

Do meu ventre até a ponta dos dedos, palpitam-me.
Estremecem meu corpo, sangue, celulas
agitam minha mente, turvam meus pensamentos.
Movimentos inquietos e olhos impacientes...
é o anseio, ardente, de se fazer presente
de derramar-me em suas narinas
inundar a sua boca
escorrer em seu umbigo.

Morrer entre seus dedos e renascer em mim
eu, Fênix, me liberto desta vontade louca
e me apodero novamente de meus passos,
Senhora de mim.

Um comentário:

  1. O que reverbera no coração, terno gesto de emoção; pura, viva, incandescente, não há jeito, no presente, momentaneamente, é vulto em furacão.

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