domingo, 8 de maio de 2011

The pretender

Desejava ardentemente. Com uma fúria graciosa enquanto cruzava as coxas por baixo da mesa. Mordeu o lábio, olhou por cima do ombro, respirou profundamente. Quem lhe dera ter controle de todos os pensamentos...

Sonhos claros como teus olhos assombravam-lhe as noites, mal dormidas, encharcadas num suor ansioso dos que querem com todos os poros, e aflitos, não encontram.

Agora suspirava... um sopro pesado de abandono, de quem aceita a condição dos perdidamente apaixonados. Trocou a posição das pernas. Sacudiu os cachos, ajeitou a blusa. E fingiu que nada tinha acontecido.

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