terça-feira, 28 de agosto de 2012

Por isso que não jogo tênis

Esse é daqueles que eu já tinha lido, sabia que era batuta, mas não lembrava de necas... daí eu lí e vi já tinha lido mesmo, nem é tão batuta assim e eu lembrava de quase tudo.

Hum, hello Alzheimer.

Daí é mais ou menos assim: um príncipe das Arábias prestes a enfrentar uma revolução consegue contrabandear para fora do país um montante considerável de pedras preciosas muquiado numa raquete de tênis.

Sabe o que é muquiado?

Pois então, pedrinhas desejadas muquiadas no cabo da raquete da sobrinha do seu piloto. A menina volta pra Inglaterra sem saber que está de posse de alguns milhares de milhões de dinheiros. E vai pra escola levando sua raquete... que agora tá bichada com o peso extra.

O que ela faz? Troca de raquete com uma amiga.

É óbvio que alguem viu a raquete sendo remexida, liga os pontos e tenta se apoderar da raquete. E aqui as coisas ficam sanguinolentas... morre um... morre outro... e mais outro! Mas o povo é meio leso e é só lá no finalzim que alguem lembra do super Poirot.

Que é um gênio em forma de belga e resolve tudo em três páginas. Pra que mais, não é mesmo?

Moral da estória: da próxima vez que inventar de muquiar pedras preciosas na raquete de alguem, feche a janela antes.

Um gato entre os pombos
Agatha Christie
Ed Nova Fronteira
251 páginas

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