Eu e essa vibe de ler sem parar... ando lendo até livro ruim. Ruim, ruim, ruim.
Eu iria fazer a resenha, aí resolvi nem perder meu tempo com isso, depois mudei de ideia e agora que comecei a escrever decidí só falar mal mesmo. Porque, né, tenho obrigação moral e cívica de prevenir as almas que gostam de ler... tanta coisa pra ler e o mundo não pode perder tempo lendo coisa ruim. Ruim, ruim, ruim.
Peor é que na orelha o autor é comparado com D. Agatha e Seo Conan Doyle... empáfia.
Imagina a minha ansiedade em ler um cara do nível dos criadores de Poirot e Sherlock Holmes. Agora imagina minha frustração ao ler uma estória sobre uma rolha. E que no meio se descobre que não é essa rolha, é outra. E mais pro final se descobre que a rolha nem era grande coisa. Na verdade o que importa é outra rolha.
Não precisa imaginar, eu mostro. Essa era a minha cara ao terminar o livro:
O autor tentou fazer uma estória brilhante de mistério, mas só conseguiu pintar o protagonista como um ser muito burrinho, manipulado o tempo todo pelo antagonista - o dono da rolha. E por que todo mundo queria uma rolha?
Digo-lhes: dentro da rolha tinha uma lista com o nome de 27 corruptos do governo. Assinado com sangue. Porque além de canastrão o autor tem uma veia dramática.
Ai que preguiça.
A rolha de cristal
Maurice Leblanc
Ed. Nova Fronteira
208 páginas