sexta-feira, 25 de março de 2011

Simbolos, mitos, arquétipos: definições

Algumas definições que nos ajudam a organizar os pensamentos:

Mitos: nascem na esfera do sagrado
Arquétipos: nascem na esfera humana
Símbolos: nascem na esfera da linguagem, pela qual mitos e arquétipos são nomeados e passam a existir como verdade.

Quando o homem sabe, cria História.
Quando ignora, cria o mito.

Dos mitos surgem os arquétipos. Os arquétipos estão no inconsciente coletivo - os símbolos podem se alterar de um povo à outro, mas o cerne da estória é o mesmo. Representam os impulsos da alma humana, o instinto de sobrevivência, amor, ódio, inveja, rivalidade, fé, narcisismo, desejos, coragem, heroísmo...

Na idade média não existia a infância como conhecemos. As crianças eram "adultos pequenos", participando de todos os fatos da vida sem nenhuma máscara que suavizasse a realidade. Perrault foi o criador da literatura infantil, que apesar de seus contos se destinarem às crianças tinham como objetivo moralizar os hábitos independente da idade.

A estória da Chapeuzinho Vermelho é uma parábola sobre iniciação sexual (Rá! Leia sem culpa para seus filhos, agora! Rs...). O sapatinho de cristal da Cinderela é "um receptáculo pequenino dentro do qual se pode inserir uma parte do corpo de modo justo e que pode ser visto como símbolo da vagina"

Os contos de fadas são obras abertas que vão se adaptando conforme o tempo e a sociedade.

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