Ontem fui no cine com a Gaby Colombo, uma das responsáveis por este projeto aqui ó.
E nós que somos lindas e intensas queríamos ver um filme do jeito que gosto do meu café: forte. E a primeira opção foi o ganhador do oscar, A separação. Iraniano. Fazia tanto tempo que não via um filme iraniano... que alegria!!!
Quer dizer, que nervo. Sabe como são filmes iranianos, né? Não? Faço um resumo pra você: uma procissão de questionamentos éticos e religiosos sem fim.
A mulher quer ir morar nos estrangeiros pra ter um pouco mais de liberdade na educação da filha adolescente. O marido não quer ir porque o pai tá num estágio avançado de Alzheimer. Ela pede o divórcio por causa disso... e o juíz manda ela ir lavar um tanque de roupa que isso não é motivo pra se separar.
A partir daí se encadeiam acontecimentos que culminam com a separação real do casal.
Olha, eu fui crente que iria assistir um filme sobre relacionamento, e vou te contar que a crise do casal é o que menos importa na estória. O incômodo todo é causado pelas relações entre o homem que não quer se separar e a mulher grávida e devota contratada para cuidar da casa e do pai com Alzheimer. É daqui que vêm as questões ético e religiosas que ficam assombrando a gente o filme inteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário