Hum... dia das mulheres... eu gostaria de escrever algo sobre isso, mas não sei bem o que dizer...
Na verdade eu acho uma ideia meio estúpida. Comemorar o quê, exatamente? Igualdade entre homens e mulheres?! Aí o buraco abriu... porque esse papo de igualdade é outra coisa que não entra na minha cabecinha.
Sou quase loira, minha gente. Devagar comigo. (E sim, eu sei que este é um comentário machista.)
Vejam vocês... não somos iguais! Então de onde veio esse papo de igualdade? Eu não quero ser tratada como igual! Quero ser respeitada na minha diferença - que vai além de ser mulher. Quero ser respeitada na minha diferença como ser humano, que teve uma criação específica, escolhas específicas, valores específicos.
Olha o buraco afundando mais...
Daí eu começo a divagar e digo que mesmo com toda essa diferença, em algum momento somos iguais. Homem, mulher. Idoso, criança. Negro, amarelo. Doido, são. Pais, filhos. Sentimos dor. Sentimos frio. Sede. Fome. Felicidade. Tristeza. Podemos não respeitar, mas sabemos que o nosso limite vai até onde se inicia o limite do outro - porque sentimos no âmago.
Então, em vez de dia das mulheres, eu gostaria de comemorar o dia do respeito. Respeito à minha (e à sua) condição de ser vivente neste tempo e neste espaço.
Tá, tô pedindo demais. Isso não vende flor, né messss?
Amém a tudo que colocastes aí, Dani.
ResponderExcluirInfelizmente no Brasil existe o pior tipo de preconceito possível, que é o preconceito velado, aquele que existe sim , mas muitas pessoas não admitem que exista.
Um exemplo disso é o sistema da cotas para afro descendentes em universidades, que nada mais é do que racismo institucionalizado (se todos tem direitos iguais perante a lei, então porque existe o sistema de cotas?).
Muita coisa ainda tem de mudar por aqui, mas não temos escolha senão fazermos nossa parte e acreditar no futuro.
Abraço, Dani.