Caravelas lançam braços aos ventos e mergulham em seu destino. Navegar, flutuar, jogar com a sorte ao sabor das marés. O gosto de sal invade a boca de sentidos mareados. Cabelos emaranhados entre dedos e olhos apertados.
Lágrima brilhante refletida no ventre de sal.
Vento derrama-se em canção no ouvido do oceano, incita a água a esparramar seus cachos espumantes pela superfície ondulante de um caminho sem volta. Céu e mar de azul intenso fundem-se no horizonte e sufocam a alma. A existência do infinito confunde.
E humildemente, me calo.
Ola Dani. Primeiramente obrigado pelo selo. Logo mais colocarei no blog e farei o procedimento necessário.
ResponderExcluirPor segundo: belo texto. Um Vento se esquivou pelos arquivos e tentou persuadir-me a pedir sua aprovação para eu musicá-lo. Merece sinceramente disse-me. COncordo com o amigo Vento. Espero sua aprovação. A idéia da melodia banhou-me os ouvidos, pareciam zumbidos nas frestas das janelas, mas era o Vento, amigo de tempos, a cantar o que ele quer da minha voz em seu belo texto. Beijo!
Nossa... eu ficaria extremamente honrada. E seria algo novo pra mim... vamos tentar?
ResponderExcluirDiga ao Vento que eu aprovo!
Vamos tentar sim. acho que pode ficar muito bonito. Nao sei se terei talento pra fazer o melhor para o texto mas tentarei ok?
ResponderExcluirbjo