Na janela o presente passa
o passado, roído, traça
meu coração, zumbido, marca
a cadência do trem na estação.
A angústia em minha garganta
agarra a carne, arranha
suspiro entre dentes, olhares furtivos
a vida segue sobre os dormentes.
A visão baça, a dor aguda
a voz acorda, tudo muda.
Abandono o corpo na estação
minha alma, nessas letras, no vagão.
Lindo isso. está a lapidar bem sua alma srta. a materializar belas noções do que há em ti.
ResponderExcluirmuito lindo
reli. impressionante. quadro belíssimo no lar sem paredes da sua alma amiga Dani
ResponderExcluirSalve Dani
ResponderExcluirLindo,
E eu estou
naufragado.
beijos no seu heart
Ale
Muito lindo!! Bjs, Gaby
ResponderExcluir