Então, esse é romântico. Mas é um romântico esquisito... vou explicar o porquê:
É basicamente a estória de sempre. Moça orfã filha única incrivelmente rica e extremamente comum atrai um moço malandro e aproveitador como pretendente. Papai não gosta. Insistem no noivado, papai deserda e o malandro foge.
A esquisitice aqui está em um certo sarcasmo no olhar paterno. Chega a requintes de crueldade a forma como ele conduz a situação, deixando a menina ser influenciada pela tia solteirona e sonhadora. No fundim, quem queria mesmo o malandro dentro de casa era a tia, veja você. E a menina, cheia de brios, fica tentando manejar o pai e o noivo.
Vocês hão de convir que esse planejamento frio por parte de um personagem importante até faz parte de um bom romance, mas a ironia fina não. A linha de pensamento do pai me surpreendeu várias vezes. Vislumbrei alí algo de realismo, sabe?
Fiquei curiosa para ler o livro!
ResponderExcluirÉ um livro muito fácil... praqueles dias que você só quer diversão, sabe?
ResponderExcluirBeijinhos!