Curioso, curioso.
A escritora Oliver, que já apareceu algumas vezes nas tramas agathachristinianas, é convidada para tramar uma brincadeira de "caça ao assassino" durante uma festa. Sua missão é escrever um desafio e espalhar pistas pela propriedade, esperando que um dos convidados seja inteligente o suficiente para chegar na vítima, no assassino e no motivo.
Enquanto ela segue montando o quebra cabeça, uma pulga se instala atrás de sua orelha. Ela chama Poirot para participar do assunto, diz que está com uma sensação esquisita, e que o belga cabeça de ovo pode descobrir o que está rolando antes que algo mais grave aconteça.
Mas Poirot não é mágico e a vítima morre de verdade. Ou seja, a pulga era real!!!
O tempo aqui é moroso e demora um bocado até que Poirot faça as suas famosas conexões e descubra what the hell is going on. Também, né. A dona da casa é meio retardada e desaparece no mesmo dia do crime. Um primo distante e incrivelmente rico aparece, do nada. A secretária do dono da casa é ressentida e amargurada. A ex dona da mansão agora mora num chalé na entrada da propriedade, mas continua se comportando (e sendo tratada) como a proprietária. A vítima não parece ter ligação com nada nem ninguém.
Mistérios... acredita que Poirot fica tão desnorteado que o bigode dele desmorona? Um acinte!!! Mas fiquem tranquilos, logo logo ele se apruma e faz sua mágica.
A extravagância do morto
Agatha Christie
Ed. Nova Fronteira
232 páginasNota: 6/ 10
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