Pra ler ouvindo essa aqui ó.
Ela era filha do juiz presidente da corte suprema, neta de um senador e de um governador... e fazia o que lhe dava na telha. Em 1.918!!!
O livro é todim ficção, mas dá uma vontade maluca de levar tudo como se fosse realmente a biografia da Zelda Sayre. Desde a adolescência intensa, quando conheceu Scott Fitzgerald durante um baile e decidiu que se casaria com ele - e assim o fez, até a maturidade decandente confinada num hospital psiquiátrico...
Muito jovens e deslumbrados com a fama repentina, o casal vivia uma vida loca que não preenchia suas necessidades. Celebridades na era do jazz. Zelda, mimada e romântica, amava e odiava Scott, e se submetia às suas vontades. Não conseguiu sucesso em nenhuma das suas artes (dançava, escrevia, pintava) por conta do canibalismo do marido.
Apaixonada por um aviador francês com quem passou algumas noites "perfeitas", e apaixonada por um futuro escritor delicado - que mais pra frente confirma ser homossexual, Zelda passa a obra toda se perguntando se fez a escolha certa casando-se com o segundo. Teve uma filha do marido e foi incapaz de amá-la. Abortou um filho do aviador e se lamentou até o último dia.
Por essas angústias tão intensas e descabidas para a época, a personagem, incompreendida, termina seus dias de forma trágica na ala de psiquiatria de um hospital qualquer.
Um romance de verdade!
Alabama Song
Gilles Leroy
Ed. Record
204 páginas
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