Carrego em mim a sina dos malditos, daqueles que expõem seus vazios nas paredes nuas,
dos que recebem os escárnios e achaques dos cegos,
dos analfabetos imorais que roubam das letras falsos elogios.
Em mim, o desprezo dos vaidosos,
o ricto nervoso que lhes cobre a fronte,
o desviar de olhos dos submissos.
Julgam-me como se me conhecessem,
falam como se me amassem,
roubam da minha fúria o encanto que os fariam vivos!
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