Vida é o que se vê da janela da alma
enquanto o torvelinho domina o que há dentro
amarra, cansa, derruba
faz desistir do sagrado.
Vida é a festa entre teus olhos
tão longe dos meus dedos
distantes do meu horizonte.
Meu corpo é abismo, clamando cor
em um caminho de solidão
esperando o tempo emborcar o abandono
convocando a fé ao jugo dos atos
desvairados de quem sucumbe à dor.
Destino, faz de mim tua obra prima
eu que sou matéria e energia
meu corpo que é areia e cal
sangue e suor.
Transforma o gris em arco íris
converte meus desejos em movimentos
torna suspiros, Vida.
Amarra, cansa e derruba ...
ResponderExcluireu digo: agarra, dança e desnuda.
Me surpreende a cada post... o que mais virá?
beijo
Monicat´s sempre musical!
ResponderExcluirBoa sugestão de palavras, dá pra brincar um tanto com elas...
Beijocas
Garanto que sua poesia ganharia um aceno de Florbela Espanca.
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