quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Para você sabe quem

Da India te trarei beijos perfumados
sonhos imaginados em paisagens secas
histórias tecidas num conto que anseiam teus ouvidos
esperando pacientemente teus palpites
e um desejo sôfrego de novamente te encontrar.
E ao te encontrar, contar, suspirar, e tentar te fazer ver através dos meus olhos
como é o outro lado do mundo
e como é bom voltar.

Da terra antiga te trarei abraços úmidos
e meu coração partido
molhado do sal dos meus cílios.
Talvez um corpo cansado, uma alma envelhecida
e uma necessidade absurda de compreensão.

E uma taça de vinho.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sincronicidade

Eu amo quando eu e o mundo falamos a mesma língua.

Ou melhor, quando meu olhar está afinado e posso perceber a grandiosidade, o mistério e as maravilhas da vida.

Sabe quando eu preciso de alguma coisa e ela vem na hora certa? Ou mais simples ainda... quando estou esperando alguém e vejo algumas borboletas brincando uma com as outras no meio da Avenida Vergueiro... ou ainda tomar um picolé pensando em como seria bom achar um palito premiado e quando terminar, pimba! Vale outro picolé (e eu nem sabia que tava rolando essa promoção)!!!

A felicidade está nas coisas mais simples.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Falando em viagem...

Já chequei o passaporte,
tomei vacina,
peguei o comprovante internacional da vacina,
carreguei o travel money,
tirei o visto,
descolei uma mala,
pensei nas roupas,
paguei as contas,
avisei aos alunos.

Agora é administrar a ansiedade e curtir muito.

Entrego, confio, aceito, agradeço.

Viiiiiaaaaaageeeeeem

Ontem terminei de ler Viagem a Ixtlan, do Carlos Castaneda. Muito, muito bom pra quem se interessa por xamanismo, magia, Caminho do Sol.

É um livro para ler devagar, pra entender as palavras com a alma. E pra deixar por perto para consultas futuras.

Narra os encontros e as lições que Castaneda aprendeu com o índio Dom Juan. Lições para ver o mundo, para viver a vida em toda a sua grandiosidade.

Citando Dom Juan: "Para mim, o mundo é assombroso porque é estupendo, assustador, misterioso, insondável; meu interesse é convencer você a tomar ciência de que está aqui, neste mundo maravilhoso, neste deserto maravilhoso, neste tempo maravilhoso. Quero convencer você a aprender a tornar cada ato importante e válido, já que vai ficar aqui por um curto espaço de tempo. Na verdade, curto demais para conhecer todas as maravilhas que nele existem."

Este livro está além da literatura. É uma boa história mas também é filosofia, espiritualidade e auto ajuda. Tudo vai depender do seu olhar sobre a obra.

Viagem a Ixtlan
Carlos Castaneda
Ed. Nova Era - 14ª edição
254 páginas

O poder do vestido

Mujeres,
descobri recentemente o poder do vestido. Que louco não? Eu mulherzinha, três décadas de vida, e somente agora me atentei aos efeitos de um belo vestido.


É a roupa perfeita. Peça única, não carece ficar horas olhando pro armário pensando "eu não tenho rooooupa" ou qualquer outra maluquice deste tipo. Naturalmente elegante. Os longos são meu xodó, confortáveis e mostram só o que eu quero que mostre. Captou?

Além da praticidade um vestido tem uma vantagem óbvia: não abafa certas partes que não devem ficar abafadas! Muito indicado para a saúde da... ah, então, você sabe bem o que é!!!!

E tem mais: experimenta atravessar uma rua de vestido. Os carros param! Pura mágica.

Abaixo as calças jeans e viva os vestidos!

Go vegetarian



Desafio vocês a ficarem indiferentes à este video.
Grande Paul.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ga-ga-gagueira nervosa

Gentem,
eu realmente acreditei que o Colin Firth era gago. Ele tá sensacional nO discurso do rei. Um filme sobre responsa e amizade, basicamente.

Colin é o duque de York, segundo na linha de sucessão e sofredor de gagueira desde a infância - o que ferra com todos os seus discursos e believe me, ele tem que fazer váaaaarios discursos...

Eis que o pai dele morre e o irmão abdica ao trono (por causa de que, de que, de que??? Mulher, of course!) e pronto, ferrou. Ele é o rei. Vida longa ao rei!

E como desgraça pouca é bobagem isso acontece no meio da quizumba de Hitler, o início da Guerra Mundial. E a figura do rei deve principalmente unir os súditos nesse momento complicado. Tudo na base da retórica. Responsa, responsa.

 
Muito muito bom ele praticando pra amenizar a gagueira. Geoffrey Rush é o especialista que o ajuda a se soltar. Eles acabam criando uma relação de intimidade e confiança, apesar das posições sociais.

Um bom filme pro final de semana.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Espera

O telefone toca, nunca é alguém
e a recusa do som pesa nos ombros.
Há uma presença do outro lado
um fantasma que assombra
o caminho para o fim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cisne Negro

Nops, esta não é mais uma resenha do filme. Tem resenhas ma - ra - vi - lho - sas aqui e aqui.

Na verdade esse post é mais pra posicionar sobre meu estado de espírito que eu, bem, não sei direito qual é... mulheres, sabe como é, hormônios loucos.

Ontem eu iria sair pra jantar, aí São Pedro não quis e alagou a cidade. Ele é assim, vingativo e rancoroso. E eu tive que ir até o shopping resolver uma pendência com o celular (que não consegui resolver) e acabei ilhada por lá.

Eu tava doidinha pra assistir Cisne Negro. E já que eu estava por lá... só e abandonada (maridón tá viajando de novo) me dei esse luxo.

Caramba, que filme denso. Eu não estava tão preparada assim... me apaixonei pela Sombra. Me apaixonei pela música. Pela coreografia. Maquiagem.

Resultado: saí do cinema aos prantos.

Shame on you, girl.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sombra

Aperto os olhos e tento encontrar a palavra que nos define
já não sei mais qual é a resposta
honestamente não interessa mais as questões.

Arranco o teu sonho da minha carne
e reconheço que teu desejo desleal dói,
corrompido.

Extraio tua carne com paixão e pesar
rasgo minhas (tuas?) entranhas
renego, abomino.

e me fascino com a angústia da solidão
e me apaixono pelos meus olhos vermelhos...
faço amor com o espelho.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pippa Lee

Fazia um tempo que eu estava caçando a Pippa Lee... o filme sumiu por alguns dias da locadora... toda semana eu ia até lá pra perguntar pra fofa - que aparentemente não estava de saco cheio da minha pessoa... hehehehe...

Aí domingão, solzinho, preguicinha, resolvi pegar um DVD e ficar em casa mesmo. E lá, brilhando, na prateleira dos lançamentos, quem estava??? Ela mesma, Pippa Lee!!!! (Não me pergunte o que ela estava fazendo entre os lançamentos...)

Agarrei-a e carreguei-a pra casa. E tenho que dizer que valeu a pena a insistência. É um filme de elenco estreladíssimo (a diretora Rebecca Miller escalou astros como Robin Wright, Alan Arkin, Keanu Reeves, Monica Bellucci, Julianne Moore e Winona Ryder - engraçadíssima), todo gostosinho de assistir.

Pippa Lee é uma esposa dedicada, boa, gentil, fiel, e ainda muito bonita. Depois dos enfartes do marido ela procura uma vida mais tranquila para ele, cuida dos seus remédios, da sua pressão, enfim, vira mãe do marido (ah... realidade...)

Blake Lively e Robin Wright como Pippa Lee adolescente e adulta

Durante um jantar entre os amigos de sempre ela começa a se questionar sobre a vida. Aí temos flashes do seu passado, a mãe viciada em anfetaminas, a adolescência rebelde, o encontro com o atual marido. Tudo com lirismo e humor... a diretora foi muito muito muito feliz ao criar a atmosfera de tranquilidade com várias "rachaduras" prestes a ruir a qualquer momento.

Mas a casa não cai. Pippa vai se descobrindo lentamente, e conforme as coisas vão acontecendo ela vai se re-acomodando, se acertando, se modificando e finalmente se liberta dos medos e culpas do passado.

Amei o filme. Ah, já mencionei que tem o Keanu Reeves, não?

Vale compartilhar


Não acredite em algo somente porque está escrito em um livro antigo autoritativo. Não acredite porque o seu pai disse que deve acreditar. Não acredite porque outras pessoas como você acreditam. Aprenda a testar tudo, a provar tudo, e somente então acredite. No final, se achar que fará bem aos outros, distribua-o a todos.
Buda

Contitos

Terminei de ler ontem os 4 contos ligeiros de "Assassinato no beco", mais um do Desafio Agatha Christie.

Nenhum deles é de tirar o fôlego... o que dá nome ao livro é o melhorzinho na minha humilde opinião. Vou tentar resumir ainda mais cada um deles:

Assassinato no beco conta sobre um pseudo suicídio de uma jovem viúva. Poirot percebe que tem caroço no angu e começa a investigar a amiga que morava junto da mortinha da silva. Acaba descobrindo coisas do passado que justificariam o assassinato. Ou não.

O roubo inacreditável é uma trama política! Depois de um jantar sofisticado Lord Mayfield e Sir George vão até o escritório discutir assuntos de guerra, inclusive um projeto mirabolante que descobrem ter sido roubado. Poirot é chamado e só de olhar pra cara dos fofuchos já descobre que não foi roubo coisa nenhuma! Heheheh...

O espelho do morto é meio sem pé nem cabeça... Poirot recebe uma convocação de Sir Gervase Chevenix-Gore (ui!). Quando chega na humilde mansão encontra o anfitrião e autor do convite morto. Suicídio. De novo. Pergunta daqui, pergunta dalí, deduz ao seu estilo e chega no assassino... hum, não sei, não me convenceu...

Triângulo de Rodes é bem besta. Comecei a ler e já saquei onde iria dar. Poirot de férias, tentando não tomar sol na praia. Chega um casal, homem brutamontes e mulher linda e meio dada... chega outro casal, mulher tranquila e homem deslumbrado pela mulher linda e meio dada. Claro que dá confusão e a mulher linda e dada morre. Poirot tem que entrar em ação pra salvar o coitado acusado injustamente por este assassinato. Bobo, bobo.

Enfim, leitura mega rápida, agradável, mas no final não sobra muita coisa pra lembrar sabe? Dispensável.

Assassinato no beco
Agatha Christie
Ed. Nova Fronteira
225 páginas
Nota: 4/ 10

Mais de Fortaleza

 Quando o sol bater na janela do teu quarto...

...lembra e vê que o caminho é um só...

 ... porquê esperar se podemos começar tudo de novo...

 ... agora mesmo!

 A humanidade é desumana, mas ainda temos chance...

 ... o sol nasce pra todos...

... só não sabe quem não quer!

Fotos: Dani Neves, Fortaleza, Fev/ 2011
Letra: Legião Urbana (Dado Villa-Lobos, Renato Russo, Marcelo Bonfá)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bruxas

De Sampa à Fortaleza são três horas e meia. Mais a punhetação espera no aeroporto dá um total de umas cinco horas de ócio puro. O que você faria, ó leitor incauto???

Que pergunta não? Nós lemos!

Qualquer condução pra mim é sinônimo de romances desvendados. E aposto que pra vocês também.

Nesta viagem levei na bagagem as bruxas de John Updike! "As viúvas de Eastwick" - continuação do famoso "As bruxas de Eastwick".

Agora as três bruxas estão velhas. Já fizeram todas as loucuras da adolescência, tiveram filhos, casaram, se separaram, casaram novamente e ficaram viúvas. Eis que se reencontram e voltam para Eastwick, em busca de redenção pelas maldades do passado.

É uma estória pautada pelo sarcasmo aos bons costumes americanos, sabe? As viúvas não perdem a chance de denegrir as sólidas instituições do casamento, da maternidade, e da bondade. Mas apesar de tudo eu me apaixonei e torci por elas.

Sobre "As bruxas de Eastwick", assisti ao filme, mas isso não conta né? A gente sabe como os roteiristas, diretores e afins tem um olhar todo particular pra contar uma estória... um olhar que não é o nosso!!!

O autor faz alusões o tempo todo sobre o passado alucinante das personagens, coisas que devem estar escritas no primeiro livro... vou atrás porque fiquei beeeem curiosa sobre as bruxarias e maldades das moçoilas que culminaram neste livro.

E conto tudim pra vocês!

As viúvas de Eastwick
John Updike
Companhia das Letras
358 páginas
Nota: 7/ 10

I´m back!

Amados, voltei!

Maridón foi trabalhar em Fortaleza e levou esta que vos escreve a tiracolo. Eu não conhecia a cidade e fiquei deveras feliz com o presente inesperado!

Embarquei na 4ª feira passada e voltei no domingão. Pouco tempo mas deu pra curtir bastante. A cidade é bem bonita. As praias, sensacionais.

O único porém que tenho que registrar é o abuso dos turistas. Caramba, o turismo sexual lá pega muito forte. Como maridón estava a trabalho acabei me virando sozinha, e fui abordada muitas vezes e nem sempre de forma agradável. Bem chato ver a forma como vêem as mulheres naquele pedaço de terra...

Ainda assim espero voltar mais vezes e com mais tempo, pra conhecer mais praias!

A vista do meu quarto - Praia de Iracema

Este ano promete!!!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Arrumando as maletas

Vou pra Fortaleza e já volto!
Beijo Tchau!!!

Ô seu Pan Pan!

Muito, muito, muuuuuito bom! Ô seu Vargas Llosa, o Pantaleón é o personagem do ano!!! Kkkkkk....

Pantaleón é um dedicado capitão do exército peruano que recebe a difícil missão de organizar um serviço de "visitadoras" (leia-se puteiro) na Amazônia para amenizar os estragos (leia-se estupros) que as tropas têm feito na região.

Forte né?

Fora isso o exército também tem que lidar com um novo grupo de fanatismo religioso, em que a principal premissa é crucificar qualquer coisa que se movimente e depois beber o sangue.

Mega forte.

Mas o escritor conta de um jeito tão irônico que eu rí demais! Pantaleón logo vira "seu Pan Pan, o dono da Pantilândia"! Um administrador nato, faz do serviço de visitadoras um sucesso sem igual. Tudo em nome do exército - inclusive tratando as prostitutas como soldados!

E gostei bastante também dos parágrafos misturados - o personagem fala, pensa e faz as coisas tudo num parágrafo só. Além dos diálogos mesclados muito da estória é contada através dos relatórios oficiais do Pantaleón aos seus supervisores.

Não sei porque demorei tanto pra ler este livro!!!

Pantaleón e as visitadoras
Mario Vargas Llosa
Ed. Companhia das Letras
269 páginas
Nota: 10/ 10

A loca na Ikesaki

People´s beautifuls,
estava eu ontem de bobeira na Liberdade, fuçando nas lodjinhas e na feirinha... aí fui parar na loja onde todas as malucas de plantão gastam milhares de milhões em coisitas básicas de belezura e afins... a Ikesaki, claro.

Fuça daqui, fuça de lá, só fuçando mesmo porque ultimamente não estou precisando de necas. E eis que vejo uma moça com um cacheado per - fei - to! Me cocei toda de curiosidade pra saber se era só mousse, se rolava um baby liss, qual o segredo qual qual qual... a loca aqui que não tem cérebro ficou meio que, como dizer isso sem chocá-los, seguindo a mulher... mas foi sem querer!!!! Estava tentando me decidir se eu abordava a fofa pra perguntar ou se desencanava, enquanto isso ia analisando ai-que-cabelo-mais-lindo...

Lógico que iria acabar em mico. A moça tava com uma amiga, claro. E quando botei reparo a amiga estava me olhando com a cara mais non-friendly possible... talvez tentando decifrar se eu estava pagando pau pra amiga dela ou tentando assaltá-la.

Fiquei ROXA de vergonha, agarrei dois vidrinhos de esmalte e saí correndo da Ikesaki!!!

Mas eu quero um cabelo igual!!!!!!!! Kkkkkkkkkkkkkkkk.......

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Fogo

Sándor Márai era húngaro. Achei tão chique isso... acho que é o primeiro escritor húngaro que leio em minha longa vidinha. Prazer, Daniela Neves.

Conta a história de dois amigos de infância, crescendo juntos, unha e carne. Como pano de fundo uma Hungria praticamente feudal. O cenário principal é o castelo onde mora o general, protagonista e narrador do enredo.

O general era um menino prático, inocente, de uma familia nobre e muito bem de vida. O amigo, Konrad, também era nobre mas de uma pobreza ímpar, e demonstrava uma natureza artística, atormentada, extremamente musical. Os meninos eram diferentes, porém inseparáveis.

Os dois se conhecem na escola militar. Konrad segue a carreira para agradar aos pais e vai se privando de tudo por falta de grana. O general cresce curtindo a vida social agitadíssima. Quer carregar o amigo pelas coisas boas da vida mas ele não aceita, orgulhoso.

As brasas é um monólogo monumental. O ápice da história é quando os dois amigos se reencontram, após 41 anos de separação total. E por conta de que? Adivinha por que os amigos se separaram??? Tem uma chance!

Mulher, claro!!!

O general apaixona-se e casa-se com Krisztina, uma mulher de personalidade tão forte quanto à de Konrad. Passam os três a conviverem juntos. Como isso não tinha como dar certo, e não deu mesmo, o amigo foge. Some no mundo sem nem dar tchau. Krisztina, renegada pelo marido e pelo amante, acaba morrendo. E o general... bom, o general vai azedando igual limão.

A vida dele é esperar o reencontro com o amigo, e tentar entender what the hell aconteceu com a relação deles todos. E eis então o monólogo monumental, quando Konrad volta e o general despeja toda a filosofia que foi tecendo sobre amizade, paixão, vingança, solidão... tudo o que mastigou e digeriu por 41 anos.

Daquela fogueira que foi a amizade sincera, o amor intenso dos dois meninos, sobraram as brasas...

Achei a história bem romântica. Sabe, esse papo de ficar esperando o amigo voltar pra tirar satisfação depois de tanto tempo... é como se o grande amor da vida dele fosse o amigo e não a mulher que o traiu.

Li algumas outras resenhas que exaltam a amizade sincera dos dois, mas na minha humilde opinião essa amizade era uma maquiagem bem grotesca para a inveja de Konrad que no fundinho ansiava pela liberdade do amigo mais endinheirado. Quanto ao general, este sim abriu seu coração inocentemente e foi engolido pelas paixões mundanas enquanto o amigo fugia.

O reencontro não responde à nenhuma pergunta do general, porém expôr as suas reflexões profundas o alivia e liberta.

Não é uma obra prima mas vale a leitura!

As brasas
Sándor Márai
Companhia das Letras
1999
164 páginas
Nota: 7/ 10